Arquivos de Categoria: Nelson Valente

Salve Jorge – A invasão dos Signos (1ª Parte)

Salve Jorge - A invasão dos Signos (1ª Parte) 7

A sutil combinação ficcional, Semiótica e realidade, em Salve Jorge, demonstra o raro talento de Glória Perez como escritora e sua perene influência na literatura contemporânea brasileira. Suas metáforas derivadas de parábolas, lendas e anedotórios são de efeito, porquanto sintáticas e engenhosamente construídas.

A vida é dos espertos?

A vida é dos espertos?

Depois das denúncias de corrupção é um erro levantar a bandeira da ética e da moralidade. Tão grave é a crise moral em que mergulhamos. Vejo, por toda a parte, escândalos de toda a natureza. Vejo o favoritismo, o filhotismo, o compadrio sugando a seiva da nação e obstando o caminho aos mais capazes.

Jânio Quadros: Razões da Renúncia

Jânio Quadros renúncia em 25 de agosto de 1961

Jânio foi campo-grandense por receio do pai de que o parto fosse feito em uma fazenda de Miranda. A mãe de Jânio também nasceu em Mato Grosso, numa fazenda, em Miranda, sendo filha de fazendeiro argentino de Santa Fé. Aos oito meses da gestação, Gabriel levou Leonor para Campo Grande.

A Culpa é Da Burguesia!

A Culpa é Da Burguesia! 9

Em conversa com o professor Arnaldo Niskier (membro da Academia Brasileira de Letras) e dele recolho o espanto com que recebeu a notícia de que a Fundação Educacional do Distrito Federal recomendou aos seus professores que não tirassem pontos dos alunos que escrevessem errado. Ou seja, ninguém deve dar bola para a gramática e a ortografia.

A Melhor Defesa da Mulher

José Veríssimo

Fundador e primeiro ocupante da Cadeira no 18 da Academia Brasileira de Letras, nasceu em Óbidos, no Estado do Pará, em 1857. No seu estado natal dedicou-se ao magistério e ao jornalismo. Em 1891, transferindo-se para o Rio de Janeiro, foi professor da Escola Normal (hoje Instituto de Educação) e do Ginásio Nacional (hoje Colégio Pedro II). Dedicou-se intensamente à crítica e à história literária, nascendo daí a sua antológica “História da Literatura Brasileira”, escrita com o sentimento de que “criticar é compreender”, fugindo assim do cientificismo da época.

O ex-presidente, Lula lembrou o “auto-golpe” de Jânio em 1961

O ex-presidente, Lula lembrou o "auto-golpe" de Jânio em 1961 10

Jânio Quadros foi o precursor da modernidade no Brasil. Ele foi o primeiro a falar em equilíbrio orçamentário, decreto ecológico, reforma agrária, austeridade, rigor nas contratações do serviço público, nos gastos públicos, bandeiras até hoje usadas. Os discursos de hoje de V.Sa., são repetições do que Jânio falava há 51 anos: reforma administrativa, redução do déficit público e defesa da desestatização.

Jânio Quadros, refez a linguagem política no Brasil

Jânio Quadros, refez a linguagem política no Brasil

Segundo o professor, Eduardo Grossi: – “A mensagem da propaganda impressa de Jânio Quadros durante a campanha presidencial de 1960. Naquele momento, a televisão encontrava-se num estágio inicial e o rádio era o grande veículo de comunicação de massa. A publicidade eleitoral nas ruas se fazia pela distribuição de santinhos, manifestos, volantes, movimentada pelos comícios dos candidatos em diversos pontos do país.

…Ou são inteiramente honestos ou não o são

...Ou são inteiramente honestos ou não o são 11

O candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, rebateu as declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o comparou aos também ex-presidentes Fernando Collor e Jânio Quadros.

Os pronomes não aguardam a ética para que se coloquem nos seus lugares. Estão sempre neles. A boemia dos verbos é que mutilam a boa ordem das frases. Há que lhes perdoar. Não se desgrudam da ideia de movimento.

Depois das denúncias de corrupção/mensalão é um erro levantar a bandeira da ética e da moralidade, tudo isso faz crer que a ética está em pane, promovendo a prevalência da tristemente famosa “Lei de Gerson” (a vida é dos espertos).

Educação: Igualando a Todos na Ignorância !

Educação: igualando a todos na ignorância !

Nelson Valente A presidenta Dilma Rousseff disse que a Lei de Cotas, que reserva metade das vagas de universidades e instituto federais para alunos de escolas públicas, negros e índios, é uma forma de o governo saldar uma dívida com os jovens pobres do Brasil. O assunto é recorrente e retorna, quando estamos às voltas [leia mais…]

Educação? Um caso de polícia, pura e simplesmente

Educação? Um caso de polícia, pura e simplesmente

Agora, em Portugal, mais precisamente em Leiria, parece que a escola se fixou na pré-história. Preocupadas com o barulho excessivo das crianças, as professoras passaram a usar fita durex na boca dos bagunceiros. Fez bagunça, não tem conversa: a mestra lacra a boca do infeliz por um certo tempo. E o que é pior: mandou que as crianças passassem a trazer de casa o rolinho de durex, para punir igualmente os pais, estes vítimas do prejuízo financeiro.

Até o fim da vida

https://twitter.com/i/status/1191158226986909696

É claro que protestei. Para o aprendizado, não há limite de idade. Pode-se registrar o que ocorre no Japão nos dias de hoje, em que a expectativa de vida alcança os 80 anos para homens e 82 anos para as mulheres. Eles estudam até o fim dos seus dias, às voltas com as novas tecnologias e o processo acelerado de informatização.

O Poeta e a Tuberculose

O Poeta e a Tuberculose 12

Durante o romantismo literário, a tuberculose chegou a fazer-se querida, desejada por homens que nela viam a libertação de um mundo que não os satisfazia. A enfermidade tornou-se até elegante, pois dela morriam os poetas e suas amadas. Esse é o lado lírico de uma doença que, lamentavelmente, agora volta ao cenário das discussões públicas.

Eu prometo !

Eu prometo

Partindo da premissa de que o horário contribui para que os eleitores conheçam mais sobre os seus candidatos, consultei populares se os mesmos estão acompanhando as propostas na TV e rádio. Como resultado, a maioria afirma que a propaganda eleitoral gratuita não influencia a escolha do voto, cujo mecanismo de divulgação permanece repetitivo e superficial.

Caminho Suave, Adeus, Professora!

Cartilha Caminho Suave

O ano vinha-se caracterizando por tremenda estiagem que assolava a cidade e, em consequência das grandes queimadas que calcinavam vastas áreas de matas derrubadas para o plantio do café, espessos rolos de fumaça elevavam-se para o céu, como enormes colunas movediças erguidas para o infinito.

Homenagem a Educadora Paulista, Branca Alves de Lima, Autora da Cartilha “CAMINHO SUAVE”

Homenagem a Educadora Paulista, Branca Alves de Lima, Autora da Cartilha “CAMINHO SUAVE” 14

Nelson Valente Publicidade Morreu, neste início de século e de milênio, a educadora Branca Alves de Lima, aos 90 anos, deixando órfãos aqueles que acreditam que a alfabetização com cartilhas não só funciona muito bem como é mais simples do que essa “moda” atual do construtivismo. A vida de Branca Alves de Lima, autora da [leia mais…]

Língua Portuguesa

Língua Portuguesa 15

Autorizado por meus superiores aqui no Jornal do Brasil, obtive recreio, sinônimo de intervalo. E a coluna de hoje vai ocupar-se de Jânio Quadros. Fui aluno de Guilhermino César, em Porto Alegre, na mesma turma do atual vice-governador do Rio Grande do Sul, Antônio Hohlfeldt. Pois Guilhermino César, que omitia o da Silva de seu sobrenome, jamais nos liberava para o intervalo, mas para o recreio.

Véspera de eleição, promessas em profusão !

Véspera de eleição, promessas em profusão ! 17

Nelson Valente é jornalista, professor universitário e escritor. Pesquisador nas áreas de psicanálise, comunicação, educação e semiótica. É mestre em Comunicação e Mercado e doutor em Comunicação e Artes. O autor também é especialista em Legislação Educacional, Psicanálise,Teoria da Comunicação e Tecnologia Educacional e já publicou 16 (dezesseis) livros sobre o ex-presidente Jânio Quadros e outros sobre educação, parapsicologia, psicanálise e semiótica, no total de 68 (sessenta e oito) livros e alguns no prelo. Ex-presidente da Academia Blumenauense de Letras/ALB, Acadêmico. Membro da Sociedade dos Escritores de Blumenau/SEB