“A DITADURA DO POLITICAMENTE CORRETO” 3

(*)  Massucatti Neto

Vivemos na época do politicamente correto, cego, surdo,velho, pobre, favela, gordo, deficiente físico, etc, etc, etc. , agora não existem mais. O que existe é: cego= deficiente visual, velho=idoso ou melhor idade, pobre=menos favorecido, favela=comunidade, gordo=portador de sobrepeso, deficiente físico=portador de necessidade especial, surdo=deficiente auditivo, empregada=assitente/secretaria do lar, funcionário=colaborador, homossexualismo=homossexualidade.

Isso tem a ver com a onda do politicamente, iniciada na década de 70, o qual pára advogados foi (e é um prato cheio para processos e mais processos), ou seja, em uma época que temos a tão falada liberdade de
expressão, vivemos cerciados pelo general do politicamente correto.
Temos, como era na época da repressão, falar baixo aos cochichos, pois sempre haverá um detentor da verdade e protetor dos menos favorecidos para nos apontar o dedo e gritar: “eis um herege….!”
Balela, hipocrisia! Falta de encarar a realidade, pois então vejamos:
1º A definição clínica afirma como cego o indivíduo que apresenta acuidade visual menor que 0,1 com a melhor correção ou campo visual abaixo de 20 graus; como visão reduzida quem possui acuidade visual de
6/60 e 18/60 (escala métrica) e/ou um campo visual entre 20 e 50 graus, e sua visão não pode ser corrigida por tratamento clínico ou cirúrgico nem com óculos convencionais (fonte Wikipedia). Então vejamos, acredito que para termos todo esse respeito pelo “deficiente visual” tenhamos todo um aparato, tanto nos prédios particulares como publicos para garantir seu direito de ir e vir. Temos? NÃO!
2º que tem muita idade idoso, antiquado antigo, muito usado etc etc, mais uma vez pergunto. Temos atendimento médico adequado para os “idosos”, respeitam-se os espaços e criam-se facilidades para livre
locomoção dos mesmos? NÃO!
3º individuo desprovido de patrimonio. De novo a pergunta: A politica desse nosso amado pais vislumbra a curto ou medio prazo garantir isonomia entre as classes sociais, tirando essa parcela de “menos
favoprecidos” da linha da pobreza? NÃO!
E por ai eu poderia continuar…falando sobre as “comunidades” sem saneamento básico, “portadores de necessiade especiais” que não conseguem semplesmente andar na calçada, “assistentes” tratadas como escravas e abusadas mentalmente ,”colaboradores” que tem seus direitos trabalhistas básicos desrespeitados por acordos sindico patronais etc, etc, etc.
O ponto é… QUANDO A NAÇÃO COMO INSTITUIÇÃO GARANTIR OS DIREITOS 

(*) Massucatti Neto é profissional de segurança privada, entusiasta de assuntos polemicos e um inestimável amigo a mais de quarenta anos.

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