Saí de São Paulo, de automóvel, para um festa de aniversário em Penápolis (Noroeste do Estado), levando pouco dinheiro, para evitar prejuízo elevado, caso me tornasse vítima de assalto durante o percurso, haja vista que, no Brasil de hoje, isso virou rotina. Não fui assaltado no sentido exato do termo, mas cheguei à cidade de destino quase sem dinheiro, porque, na prática acabei me tornando vítima do ‘assalto oficializado` representado pelo ônus exorbitante do pedágio, cobrado nos vários postos existentes ao longo das rodovias Rondon e Castelo Branco.
Não há como definir com exatidão essa prática lesiva ao bolso dos contribuintes a não ser dizendo com todas as letras que isso é um “roubo institucionalizado” decorrente da incompetência dos poderes constituídos, que, ao invés de usarem os montantes arrecadados com o IPVA e a pesada carga tributária que recai sobre a comercialização de veículos automotivos e derivados de petróleo, na manutenção de nossas rodovias, preferem desviar tais recursos para outros gastos, nem sempre bem esclarecidos.
Na esteira desses desgovernos, entrega-se o patrimônio público viário, ‘de mão beijada`, para a exploração comercial de empresas privadas, das quais os condutores de veículos tornam-se presa fácil, encurralados entre os numerosos postos de pedágio que se estendem estrada afora, tão próximos um dos outros, que fazem lembrar as tendas de camelô da rua 25 de Março, no centro da capital paulista, estas porém – é preciso esclarecer – pertencentes a pequenos comerciantes, que preferem trabalhar duro para ganhar o pão de cada dia a viverem de esmolas sociais , distribuídas graciosamente com objetivos eleitoreiros.
* Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor.
Rogério, Delmar e Maria. Vocês são meus amigos e sentem, tanto quanto eu, essa indigação por estarmos sendo usurpados por governantes que nada nos dão em troca. O pedágio é o mais vil dos assatos, por que não dá ao condutor do veículo o direito de opção. Aconcentece na base do paga ou não passa. Quando o Governo Militar construiu a Free-Way, nossa primeira rodovia expressa, era obrigatório existir uma estrada não pedagiada que levasse ao mesmo destino, para que o motorista pudesse optar se desejava ou não pagar pedágio, para rodar numa estrada com mais recursos viários do que a não pedagiada. Muita gente, para não pagar pedágio, continuava usando as estradas aneriores, para ir ao litoral. Agora não. Para ir de Porto Alegre a Arroio dos ratos (apenas 60 Km) tem que pagar dois pedágios. Obrigado por se asssociarem à minha indignaçao.
Sei que estás a passeio,Lino,mas não vamos tão longe:
sabes perfeitamente quantos pedágios temos por aqui.
Discordo de ti somente num pormenor: não se trata de incompetência dos governantes, muito pelo contrário, foi e é o meio mais astuto de embolsar com precisão o dinheiro dos brasileiros.
beijos, querido amigo
Maria da Graça Marçal – Blog Maturidade Divagando
Porto Alegre – RS
Povo brasileiro de boa fé, é preciso que nos unamos no sentido de exteriorizar a nossa revolta, principalmente os motoristas e proprietários de veículos de passeio, para despertar nesse segmento da sociedade, que é espoliada por todos os lados, não bastasse a astronômica carga tributária de que somos vítimas, ainda somos explorados pelas empresas consecionárias de rodovias, que sem o menor constragimento, estão assaltando os bolsos da população, que precisa transitar pelo país, via rodoviária, com a cobrança escorxante e impurrada guela abaixo, dos indevidos ” PEDAGÁGIOS”. Com o beneplácito das autoridades constituídas, que deixam sérias dúvidas de que também participam nos faturamentos dessas ladras empresas credenciadas oficialmente.
Com a palavra as autoridades constituídas!
Delmar Antonio Marques de Souza.
Tinham que acabar com os pedágios, ou então parar de cobrar o IPVA, SEGURO OBRIG. + LICENCIAMENTO, NO FINAL SE PAGA TANTO PARA QUE?? Nos tiraram o direito de ir e vir, o que contraria a constituição. Os pedágios são um abuso do poder público sobre o contribuinte indefeso, a quem recorrer?? Ainda vai chegar um tempo em que as pessoas começarão a vender seus automóveis e vão andar só no transporte coletivo, para economizarem.