José Antonio Karacek
O pivô do último escândalo envolvendo o governo federal, Rosemary Noronha, era apenas chefe de gabinete da presidência em São Paulo ou amante do ex-presidente Lula?
Perguntar não ofende, a não ser que alguém queira esconder a verdade. A própria esposa de Lula, Dona Marisa, disse que não gostava da chefe de seu marido. Também isso é problema deles. Qualquer agente público pode ter seus casos, cada um faz o que bem entender na sua vida privada.
Porém quando a vida afetiva se mistura as maracutaias que prejudicam o país, aí o bicho pega e deve ser sim divulgado, pois diz respeito a todo mundo. Quando a coisa pública passa a ser manipulada ilegalmente, para benefício particular, deixa de ser política e passa a ser caso de polícia.
Rose chegou a Lula através de Zé Dirceu – até aí tudo bem. Mas foi ganhando espaço, cada vez mais espaço e mais próximo de Lula, tanto é que foi mantida no cargo após Lula deixar a presidência a pedido do próprio.
O que chama mais a atenção e deixa uma desconfiança de que ela realmente seja uma amante de Lula são as inúmeras viagens feitas com Lula ao exterior sem que seu nome aparecesse na lista oficial.
A suposta infidelidade de Lula, não diz respeito apenas a Marisa Letícia, mas sim a toda a nação. A população exige esclarecimentos dos fatos e punição exemplar dos responsáveis em vender pareceres fraudulentos.
Rosemary é uma mulher bem amiga, tão amiga que transforma uma simples amizade em “amizade colorida”, que todos sabem o que é.
A conotação “intima” é quando essa relação se transforma e se aprofunda tanto que passa a incluir a posição 69, claro após umas queimadas na goela com umas 51, a famosa Tatuzinho de Piracicaba. Parece-me simples, não?
Nas letras de músicas “ breganejas” elas gostam de considerar simplesmente de “meu amásio” o marido, digo, o amigo colorido.
Se a Rosemery fosse apenas amante de Lula, seria tolerável, uma vez que seria problema apenas de dona Marisa, mas acho que não, pois o velho não dá mais no coro.
O grande problema é que ela era, também, a “Mula” do mesmo, para transportar as malas de Euros roubados dos brasileiros, com destino aos paraísos fiscais. Daí as constantes viagens do mesmo pelo mundo!
É essa investigação que interessa aos brasileiros, que deve ser rastreada pela Polícia Federal e sequestrar esses Euros desviados e roubados dos brasileiroe, e, após, a prisão dos ladrões do dinheiro público.
Esta é a minha opimnião, salvo melhor juízo!
Não há dúvidas do envolvimento do ex-presidente. Afinal, imaginar que uma simples secretária indicaria nomes para alguns cargos de alta relevância do país é um fantasia. Para que ela tivesse todo esse poder, só poderia estar agindo com o aval de Lula e da alta cúpula petista. A própria negativa de interceptação de suas ligações telefônicas e o impedimento da captura dos computadores do escritório da presidência em SP dizem tudo.
Sem dúvida a questão levantada pelo amigo Karacek aponta para um reflexão muito importante que gira em torno daquilo que é público e privado. No Brasil, dominado há mais de uma década pelo falso moralismo do PT, essa diferença se estreita a cada ano que passa, pois já não se sabe mais, entre os porco que chafurdam na lama do poder corrupto, a diferença entre o que é autoridade por indicão, plano de carreira ou simplesmente por procuração de agentes promíscuos . Ir para cama, hoje em dia, com alguém do poder assemlha-se àquele famoso “teste do sofá”, dos meios artísticos, que suscita rumores de que fulana ou beltrana só conseguiu espaço para praticar sua arte (não raro no sentido de arteiro) “abrindo as pernas” para o diretor, produtor ou coisa que o valha. Afora os apaniguados por amizade, cumplicidade ou relacionamento íntimo, temos que conviver ainda com o nepotismo, que se expressa pelo emprego de familiares via nomeação, e o tráfico de influência, caso típico do famoso Lulinha, que virou empresário bem sucedido da note para o dia, em um país onde a maioria dos que tentar abrir uma empresa acabam desistindo do empreendimento, devido à abujsiva carga tributária e à fiscalização implacável, a cada de multas lesivas ao bolso de quem se dipões a empreender.