Lino Tavares
Quando li, horas antes do depoimento do coronel Brilhante Ustra à “Comissão da Verdade”, que o depoente iria permanecer calado perante os “inquisidores da farsa justicialista”, confesso que fiquei chocado, pois sempre tive esse militar brasileiro na conta de um homem probo e corajoso, que jamais se acovardaria diante de qualquer tipo de intimidação, partisse de onde partisse.
Cheguei a publicar nas redes sociais da Internet um pequeno comentário, dizendo que gostaria de estar no lugar do coronel Brilhante, nesse depoimento, para “virar o jogo”, usando-o como forma de declarar tudo quanto ele sabe (e eu também sei, poque somos irmãos de farda e contemporâneos do serviço ativo), a respeito dessa alcateia de “lobos vermelhos”, que, hoje no poder pela fraude eleitoreira que aí está ou pelos descaminhos das nomeações fáceis, cometeu toda sorte de crimes, em nome da causa inglória configurada na tentativa de transformar o Brasil num satélite gigante da União Soviética, em terras americanas, nos moldes de outro pequeno, já existente no continente, comandado de forma sanguinária e cruel pela Ditadura Castrista.
Mas felizmente o pedido feito por Brilhante para ficar calado – aceito pela Justiça – não era nenhum um ato de covardia ou medo de abrir a boca diante daqueles que o acusam de coisas que não fez.
Representava, na verdade, uma auspiciosa estratégia, usando sua invejável cultura militar, destinada a impedir que os ‘inimigos interrogadores’, pegos de surpresa, tentassem rebater com mentiras previamente urdidas tudo quanto ele se proporia a dizer, sem meias palavras, naquele depoimento em que, a meu juízo, entrou como ‘réu’ e saiu como ‘promotor’, posto que mais acusou, com a sua verdade que é indesmentível, do que foi acusado, com a farsa inventada para lhe imputar responsabilidade por coisas que não aconteceram, na clara tentativa de pôr em prática um revanchismo torpe e sem sentido, tantos anos depois daqueles tempos difíceis, em que tivemos que lutar em defesa de nossa soberania, usando as nossas Forças Armadas, que mais uma vez provaram sua eficiência, a exemplo do que fizeram na gloriosa campanha da FEB, ao lado das tropas aliadas, no combate ao nazi-fascismo, que outra coisa não é se não a outa face da “moeda da opressão”, que traz no lado oposto o símbolo da foice-e-martelo.
Veja o que diz o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe do DOI-Codi-SP, no período de 1970 a 1974, nessa publicação Globo.com. E espere para ver se a presidente que se diz presidenta, Dilma Rousseff, terá suficiente coragem para processar o coronel Brilhante Ustra, por havê-la classificado de ativista comuno-terrorista do tempo do “Regime Militar”.
Mas espere sentado, porque Dilma, que já foi Estela e sei lá o que mais na sua militância doutrinária delinquente, com certeza não tomará tal iniciativa, porque sabe que até as moscas, os sapos e as baratas dos acampamentos guerrilheiros onde ela dormiu, serviriam de testemunha – se vivos fossem – comprovando que o “acusado que virou acusador” falou, nesse depoimento, tão somente a verdade e não mais que a verdade.
Clique aqui: G1 Globo.com
Talvez esse “sargento traíra” esteja tentando chegar a Ministro da Defesa, pelos caminhos tortuosos da nomeação politiqueira, para compensar a frustração de não ter chegado nem a comandante de pelotão, na Instituição Militar onde, como porco, comeu e virou o cocho.
FORAM MEXER COM A ABELHEIRA, AGORA AGUENTEM A VERDADE. E A PRESIDENTA AINDA SE FEZ DE ZONZA, PORQUE NÃO SE DEFENDE, PORQUE A VERDADE DÓI!!!!!!
LAMENTÁVEL FOI O DEPOIMENTO DO SARGENTO MARIVAL, QUE TRAIU SUA ANTIGA OM, SEU COMANDANTE E, PRINCIPALMENTE, A INSTITUIÇÃO. BAITA TRAIDOR.
CAMINHA.