Poderemos admitir em pleno século XXI, um Deus que pune Seus filhos? Não seria nesse caso, um ato de “homicídio divino”? Não foi criado o homem à imagem e semelhança de Deus? Reconhecemos que a falta de saber é um estado íntimo da criatura que fora criada simples e ignorante. Mas será por que, através dos milênios e milênios incontáveis decorridos, os homens atuais ainda cultuam um Criador nessas características? A resposta é simples: Questão única de sentimento arraigado a uma fé sem princípios religiosos que não abonam uma confiança inenarrável em um Pai Misericordioso o qual nos revelou Jesus.

 

deus vingativo

Admitindo tal sentimento acima, vamos ver o que o instrutor Albano Metelo, que se encontrava abrigado numa colônia espiritual “Templo da Paz”, vem a dizer em uma das suas palestras, ouvida por uma platéia ávida de conhecimentos, onde comenta sua excursão nos Vales de sofrimento e dor. André Luiz, também presente, nos narra no livro em estudos “Obreiros da Vida Eterna” pelo lápis do saudoso Chico Xavier: “… na qualidade de velho cooperador das tarefas de auxílio, ousamos rogar o vosso interesse generalizado – da platéia que o ouvis – pelos que erram no “vale da sombra e da morte” aguardando a esmola possível de vosso tempo, em favor dos nossos semelhantes, defrontados agora por situações menos infelizes, não em virtude dos desígnios divinos, mas em razão da imprevidência deles mesmos.

É assertiva minha opinião aqui que quando falo na indiferença de irmãos contra irmãos é questão única do despreparado das gerações – principalmente aquelas de quatro décadas para cá, que não se abdicaram ao patrimônio familiar. Não há mais diálogos entre pais e filhos. Hoje por causa da tecnologia estão separando famílias sem que para isso nada se faça. Para alguns filhos – aqueles mais levados – a correção era com vara de marmelo, chineladas e palmatórias que formaram muitos homens de bem. Hoje se um pai bate num filho, o governo que se diz “democrático”, adentra abruptamente nos lares condenando pais por essa medida, vista violenta. Claro que os episódios de espancamento são aqui a parte.

Com esse despreparo familiar, muitos filhos preferem lidar com os atalhos da vivência humana caindo em precipícios de difícil correção tanto aqui na Terra quanto defrontados com a Verdade depois que passam para outros desígnios espirituais próprios à sua decadência moral. E, com isso, necessitados de pegar alguém de “bode expiatório”, culpam Deus pela morte dos filhos desviados do caminho do bem, partícipes da desordem moral que alavanca muitos casais da atualidade. E, quando desencarnam, a Vida, que continua além-túmulo, vem a se unir ás milhares de outras almas com o mesmo sentimento fragmentado. E a culpa disso tudo é castigo divino? Claro que não. Cada um tem que assumir suas responsabilidades com a Justiça Divina indefectível para todos os filhos da Criação. E não poderia ser de outra forma, concorda comigo Leitor Amigo? Cap.1-e

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