Aécio Cesar
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Poderia, pela ação da Natureza, nos planos invisíveis ao olhar comum humano, desintegrar toda criação de pensamentos inferiores? Como poderemos observar nesse capítulo quatro do livro em estudos “Obreiros da Vida Eterna” ditado por André Luiz pelo lápis de Chico Xavier, sim, é possível e assim o foi. A Casa Transitória dirigida pela irmã Zenóbia situada temporariamente numa zona umbralina, se prepararia para se locomover de onde estava para outro lugar mais seguro. Recebera um comunicado do Plano Superior informando que os desintegradores passariam por ali. A reação dela não poderia ter sido outra: “-Oh! O fogo?!…”.
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Devo uma explicação aqui para que o assunto não desvie da sua natureza séria. Esse fogo purificador seria uma tempestade magnética responsável pela limpeza de determinados lugares onde a matéria mental é bastante densa. Seu combustível nada mais é que o próprio ar impregnado de força também magnética e, que, juntos, ocasionariam o fogo comburente desintegrando áreas pré-determinadas.
Para facilitar melhor o nosso raciocínio, vamos ver outra citação do referido tema onde Zenóbia conclui: “O nosso ambiente está conturbado. A passagem dos monstros é sinal de que a limpeza será urgente”. Notamos aqui que as zonas umbralinas são alimentadas pela quantidade e qualidade de formas-pensamentos criadas pelos seus residentes. Não é tão difícil assim elaborar pensamentos quanto à paisagem como essa mergulhada em sombras sinistras onde dor, sofrimento e satisfação, as mais degradantes, se casam ininterruptamente.
Volta e meia, em lugares assim, magotes de espíritos por ali se interagem com o retrato visível da natureza íngreme, alimentada por pensamentos revestidos pelo mal e, consequentemente, pela ignorância aos desígnios de Deus.
Preocupada com a situação, a diretora acima prossegue com a sua atuação enérgica, mas preponderante: “Precisamos apelar para o Oratório de Anatilde e para a Fundação Cristo. Tente a ligação.” Com certeza nessa mesma região umbralina também havia outros Postos de Auxílio pelos quais Zenóbia pede cooperação. E nessa mesma citação poderemos encontrar algo interessante para os nossos estudos. Esses postos eram interligados por aparelhos bem sofisticados. E também podemos notar aqui que não usava a telepatia para se comunicarem, porque a região não dava acesso a esse meio de comunicação. Daí todo cuidado era pouco. Podemos notar, então, que o Céu não é tão monótono ou contemplativo como muitos imaginam. É um lugar, sim, por Anjos, mas totalmente destituídos de harpas. O trabalho é intenso e perigoso, mas salvaguardado pela Misericórdia Divina que a tudo vê, observa e protege sempre Seus servidores do bem. Concorda comigo Leitor Amigo? Cap.4L