Aécio Cesar

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Haveria possibilidade de determinados aparelhos serem sensíveis a todo pensamento idealizado? Mesmo que para nós eles ainda não existam, nas regiões espirituais esses aparelhos são utilizados com grande frequência. Temos aqui nesse capítulo do livro em estudos “Obreiros da Vida Eterna”, psicografado por Chico Xavier, um exemplo particular. A Instituição espiritual “Santuário da Benção” onde André Luiz e uma comitiva se asilavam ali por alguns dias para continuarem sua jornada à Crosta, veio saber que tempos atrás ela, a instituição, estava sendo invadida por pensamentos inferiores criados por espíritos invigilantes que por ali deixavam sempre seu rastro de intrigas. Com pulso forte e convic to, o ilustre diretor os informa de como terminou tais dissidências: “Registros vibratórios foram instalados, assinalando a natureza das palavras em movimento”. Eu não saberia dizer qual seria pior para os representantes dessa Casa transitória. Se a invasão dos espíritos contrários aos ensinamentos do Cristo ou se a multiplicação de pensamentos seguidos por palavras com baixo teor de essência espiritualizada.

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registros

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Para entendermos melhor esses registros vibratórios, vamos pegar um exemplo simples. Lembremo-nos daqueles sensores que são colocados em lugares privativos para detectar qualquer tipo de movimento. Esses pelo qual narrado por André Luiz são ainda mais sensíveis onde eles registram toda palavra menos digna barrando a entrada de todo aquele que deseja trazer cizânia e desequilíbrio.

Imaginemos se esses aparelhos fizessem parte do cotidiano dos homens da atualidade, onde qualquer vibração negativa acionasse um dispositivo no intuito de alertar seu criador para mudanças rápidas de comportamento! Seria qual ação de um remédio que tomássemos impedindo, de certa forma, o destrambelho dos nossos sentimentos. Todos procurariam, então, entabular sempre palavras de ascensão espiritual. Quanto seria transparente a mente humana, se fosse administrado em todos os lugares esses dispositivos!

E para fechar o pensamento do diretor da Instituição acima citada, ele conclui: “Desde aí foi muito fácil identificar os infratores e barrar-lhes a entrada na Câmara de Iluminação, onde realizamos nossas preces…”. Reconhecemos, assim, o quanto nos é difícil reprogramar objetivos menos dignos para outros dignos de nota. Vale, para nós outros, uma severa reflexão dos nossos mais sinceros sentimentos aprisionados por impulsos vistos incontroláveis. Vale lembrar que temos um dispositivo natural que nos avisa dos perigos ocasionados pelas incoerências da nossa casa mental. A nossa consciência age no momento certo antes que nos entreguemos às novas armadilhas. Infelizmente o que realmente nos desperta até en tão, não é ela, mas ele, nosso remorso bastante inquisidor que nos forçará, com lágrimas, a responder pelas nossas terríveis faltas cometidas. Não bastariam tantos sofrimentos para aclarar melhor nossos sentimentos? Mas o ser humano ainda age mais rápido pela dor do que pelo amor, não acha Leitor Amigo? Cap.2d

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