Aécio Cesar

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Haveria possibilidades, nos planos espirituais, do nosso perispírito – uma das roupagens do nosso espírito –, ter capacidade de se transformar em monstros diabólicos? Vamos ver o que nos diz a diretora da Casa Transitória a qual André Luiz e comitiva se encontravam: “Enraízam-se os pobrezinhos tão intensamente nas ideias e propósitos do mal e criam tantas máscaras animalescas, para si mesmos…”. Como podemos observar é mais sério do que pensamos. O mal é tão destruidor que mesmo o ser encarnado quanto o desencarnado sofre a sua ação. No segundo caso, poderemos observar no livro em estudos “Obreiros da Vida Eterna” ditado pelo espírito André Luiz pelo lápis de Chico Xavier, que as feições daqueles espíritos que escolheram as fileiras do mal para seguir, se transformam sem o saberem em aberrações até mesmo mitológicos.

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Vejamos a continuação do pensamento proferido por Zenóbia: “… em virtude da revolta e da desesperação a lhes consumirem a alma, adquirem de fato, a semelhança de horrendos monstros, entre a humanidade e a irracionalidade”. No mundo dos espíritos, não é difícil essa transformação, embora toda criatura que cultua a maldade tem um algo mais na sua aparência que assinala aos mais sensitivos, um mal-estar de inopino.

A nossa cultura religiosa deixa muito a desejar para com certos adeptos, deixando com que se arvorem na inquietação além-túmulo e sem que essas consciências se primem da reforma íntima o mais breve possível. Muitos não conseguem alcançar os degraus subsequentes na escala evolutiva porque o próprio espírito não se encontra cônscio da sua necessidade em se metamorfosear em espírito e verdade.

A facilidade em se transformar ou a de ser transformado em animálias, não deixa de ter, um resquício do que fomos ante as empreitadas que a evolução nos prestou para que arrecadássemos ensinamentos que nos impulsionássemos a nos delegar sempre em transformações morais, espirituais e religiosas.

A irracionalidade é folha escrita na nossa jornada de ascensão. Assim sendo, devemos todos nós nos responsabilizar quanto às ações que formulamos para atacar irmãos nossos em estágios temporários nos reinos que até então, por ora, conhecemos.

Preza André Luiz no livro “Libertação” – que iremos ainda analisa-lo posteriormente -, o caso de uma mulher, sitiada no reino do Espírito Gregório, que fora transformada – por poderosa indução hipnótica -, em uma “loba” pelo seu cruel julgador, em um fenômeno conhecido como licantropia. Daí as inúmeras máscaras animalescas sendo projetadas para o próprio espírito jungido ao mal ou para alguém mais suscetível a esse processo metafórico. Vale nossa reflexão a respeito, não é Leitor Amigo? Cap.4k

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