Gilberto Vieira de Sousa

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Tudo de ruim que podemos encontrar na política petista federal, encontraremos potencializado na política do Estado do Rio de Janeiro, com denuncias diárias de corrupção como lavagem de dinheiro, extorsão, tráfico de influencia, propinas, contratos sem licitação, compras superfaturadas, entre tantos outros.

Recentemente na política federal tivemos uma presidente afastada, Dilma Rousseff, um ex-presidente condenado a prisão, Luis Inácio Lula da Silva, embora ainda não tenha sido preso, vários ministros, parlamentares e assessores detidos.

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Corrupção no Rio de Janeiro - Tudo de ruim que podemos encontrar na política petista federal, encontraremos potencializado na política do Estado do Rio de Janeiro

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No Estado do Rio de Janeiro temos três ex-governadores presos, Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e Sérgio Cabral, este completou um ano de prisão nesta semana e o governador em exercício, Luiz Fernando Pezão, está sendo investigado pela polícia federal e pelo ministério público. Além de deputados estaduais, incluindo o presidente da Assembleia Legislativa do estado, Jorge Picciani.

Resumindo temos detidos os seguintes nomes da alta cúpula política fluminense:

Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, as acusações dão conta de que o ex-governador recebeu dinheiro de caixa dois da JBS, que firmou contrato fraudulento com uma empresa de informática de Macaé, com valor estimado em R$ 3 milhões, Suspeita-se que os serviços não eram efetivamente prestados, ele também cobrava propina para que empresas recebessem os pagamentos devidos de contratos firmados com a prefeitura de Campos, além de ser acusado de falsidade na prestação das contas eleitorais, ainda consta o inquérito de formação de milícia armada para arrecadação de dinheiro ilícito que foi usado em fundo de campanha.

Sérgio Cabral, preso pela acusação de receber propinas milionárias em contratos do governo estadual e há a acusação de seu envolvimento em suposta compra de votos, em 2009, para a escolha do Rio de Janeiro como sede olímpica de 2016.

Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, acusados de receber pagamento de propinas por empresas do transporte coletivo e empreiteira
Como resultado de toda esta corrupção podemos citar o caos na saúde pública, a falência do sistema de saúde e educação, funcionários públicos sem receber salário a meses ou com seus vencimentos fatiados, limpeza pública prejudicada, empresas se mudando para outros estados e a população em profundo descontentamento.

Segundo a polícia federal, apenas no caso que envolve os deputados Edson Albertassi, Paulo Melo e Jorge Picciani o governo do Rio de Janeiro deixou de arrecadar cerca de R$ 183 bilhões em cinco anos.

Também não é de se estranhar que dentre os presos, Cabral e Pezão tenham sido grandes aliados de Lula e Dilma Rousseff, ou seja, fazem parte do mesmo esquema de corrupção que assola o País, porém, um pouco mais vitaminado.
Também não deve ser coincidência que a ALERJ esteja funcionando no mesmo prédio que outrora funcionava um presídio. A PF e o MPF deveriam aproveitar esta estrutura, fechar as portas com os deputados fluminenses lá dentro e depois verificar se algum deles tem o direito de sair.

O que vemos hoje na prática é o que já conhecíamos há muito tempo na teoria: “Onde falha o estado, o crime assume.”

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