Lino Tavares

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     Embora não tenhamos ainda nenhuma candidatura a presidente da República registrada, já dá para perceber, através dos comentários e pesquisas que giram em torno dos chamados pré-candidatos, que a grande polarização que haverá no decorrer deste pleito não será ideológica nem partidária. Ela se concentrará nos meios a serem utilizados para a propaganda eleitoral, tendo de um lado a televisão, com espaços generosos destinados aos candidatos das grandes alianças, e de outro a Internet, com os concorrentes das pequenas coligações, dispondo basicamente das redes sociais para levar suas propostas de governo ao universo dos votantes. 
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Eleição 2018: Televisão x Redes Sociais 1
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    Ocorre que,  entre os candidatos típicos da Internet, Jair Bolsonaro se tornou o líder absoluto da utilização desse recurso, sendo disparado o preferido número 1 dos Internautas para ocupar o trono do Planalto a partir de janeiro de 2019. É impressionante o que tem de gente defendendo essa candidatura não só no facebook como em espaços semelhantes da rede eletrônica internacional. Esse fato está assustando a grande mídia convencional, temerosa de perder os privilégios na hipótese de Bolsonaro venha a ser eleito. Nos programas de TV enfocando a eleição,  são citados nomes como os de Geraldo Alckmin, Ciro Gomes, Marina Silva e até do candidato fantasma Lula da Silva, deixando-se para lembrar da candidatura Bolsonaro apenas no finalzinho e assim mesmo só de passagem, como se ela representasse coisa inexpressiva, sem nenhuma chance, acerca da qual nem valesse a pena gastar tempo. 
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Eleição 2018: Televisão x Redes Sociais 2
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     Assistindo a um programa do gênero  na Globo News, neste sábado (21/07/18), mediado por Cristina Lobo, tendo como convidados um jornalista do Estadão e outro do jornal O Globo, percebi a clara intenção de ignorar a candidatura Bolsonaro no decorrer dos comentários, Elal só foi lembrada quando o programa já estava chegando ao fim. Logicamente a breve referência feita pela condutora Cristina Lobo foi no sentido de desmerecer o candidato do PSC, dizendo que o fato de o Centrão não ter cogitado a possibilidade de uma aliança com Bolsonaro seria uma prova de que sua candidatura não tem futuro. 
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Eleição 2018: Televisão x Redes Sociais 3
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    Se essa apresentadora global comeu fezes quando era criança, deve saber que a grande maioria do povo brasileiro não comeu. Por essa razão, perdeu uma ótima oportunidade de encerrar seu programa de boca fechada, já que não precisa ser politicamente esclarecido para entender que o tal Centrão (uma espécie de quadrilhas partidárias associados) não ousou tentar aliar-se à candidatura de Jair Bolsonaro pela singela razão de que não há margem para aliança entre uma força política minada de corruptos e ladrões e outra que surge no cenário político brasileiro movida pela clara determinação de combater com tenacidade a máfia da corrupção que de longos anos vem empurrando o Brasil para a beira do precipício. 
    Como falei antes, a guerra de propaganda eleitoral. nesta eleição de 2018, terá de um lado os candidatos dos grande espaços franqueados pela televisão e de outro os concorrentes que dependem quase exclusivamente das redes sociais, dentre os quais o principal usuário do precioso meio de divulgação não controlado pela podridão midiática da atualidade tem nome identidade, ficha limpa e uma história de combate aos traidores pátrios encastelados no poder: Jair Messias Bolsonaro. O virtual vencedor do pleito presidencial de 2018, tendo como única concorrente capaz de derrotá-lo nessa queda de braço  uma senhora chamara Fraude Eleitoral, candidata oculta mas não descartável, filiada a um partido representado pela sigla UE – Urna Eletrônica, fiel escudeiro das intenções escusas que consistem em conduzir cafajestes aos altos escalões do poder
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