* Sandra Paula
Descansando meu corpo sob a relva,
Apreciei ao longe no azul do céu,
Do esvoaçar dos pássaros o encanto.
As folhagens me cobrindo como um manto,
Os colibris catavam e eu bailava
De felicidade meu ser transbordava,
Ao contemplar a obra prima
Que homem algum nunca pintara.
Desviei meu olhar para as colinas,
Pintadas pelo colorido das flores.
Qual uma bela aquarela
Pintando na vida os amores,
Anunciando a chegada da primavera.
Levantando-me do tapete de folhas
Corri pelos campos floridos
Senti o afagar do vento
Que me fazia uma caricia de amigo.
Brinquei com as lindas borboletas
Que me roubavam uma bela flor.
Sorrindo daquela batalha
Com as belas borboletas travadas,
Que mas parecia uma valsa
Respirei o perfume da primavera
Que embelezava – me a tarde.
Rodopiei de felicidade
Em louvor a Deus meus lábios se abriram
Agradecendo aquela visão
Fiz um rogo e um apelo
Ao autor de tamanha beleza
Não deixa Deus eu te peço
O homem destruir a natureza.
* Sandra Paula é Estudante de pedagogia e teologia, Educadora do ensino infantil e Autora do livro de poemas “ Versos de Minha Alma”
Os textos de Sandra Paula, qualquer que seja o gênero literário a que pertençam são verdadeiras obras primas. Como essa que faz jus ao título e merece o nosso louvor e o nosso aplauso. Parabéns, de novo e sempre !