O Fiesta, o Chester ® e o Frango, você conhece as diferenças entre ambos?
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O Fiesta e o Chester ® são muito mais que simples marcas, eles representam um produto com muitos anos de pesquisa e muitos anos de melhoramento genético, alimentação diferenciada e também muito marketing.
Em 1979, com o intuito de alavancar as vendas oferecendo um produto diferenciado a Perdigão enviou ao exterior dois de seus principais técnicos especialistas em avicultura com a missão de procurar algo que pudesse ser utilizado para a elaboração de uma nova linhagem de aves para o mercado. O resultado desta busca foi um pacote genético desenvolvido por uma empresa que trabalhava suas aves com o objetivo de melhorar o resultado das carnes e que havia desenvolvido uma ave tipo roaster, com maior quantidade de carnes nobres. Então foi comprado este pacote genético que permitiria introduzir a criação das aves no Brasil a partir de matrizes escocesas.
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No início dos anos 80, a Perdigão lançou no mercado uma ave com muito mais carnes nobres (peito e coxas), salientando que era uma alternativa ao tradicional peru, a empresa registrou o produto com a marca Chester®. No final da década de 80, por questões de proteção sanitária, foi desenvolvido um projeto para construção de uma nova granja exclusiva para pesquisa e desenvolvimento genético da ave Chester®. A nova granja foi inaugurada em 1992, em Arceburgo (MG).
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Atentando para cerca de quarenta e cinco informações, apenas os melhores animais são selecionados para a reprodução, melhorando-se assim todas as características genéticas da ave, geração após geração, tornando-as cada vez melhor.
Não demorou muito a Sadia lançou um produto com as mesmas características, o Fiesta®, que também veio da Escócia.
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Hoje, ambos fazem parte das festas de fim de ano. Originados de cruzamentos de linhagens especiais com o objetivo de obter um produto que possui teores maiores de proteína e menores de gordura, além de concentrar 70% de sua carne no peito e coxas, em média o frango comum possui 45% nestas partes. O melhoramento genético possibilita que a partir de matrizes reprodutoras se obtenha um produto com características desejadas, é isso que estas aves são: ricas em carnes nobres e com peso ideal para o perfil dos consumidores brasileiros.
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A Sadia oferece além do Fiesta® inteiro, peito de Fiesta® recheado com linguiça e tender Fiesta®, porém a Perdigão criou uma linha de mais de 20 produtos derivado de Chester®: embutidos, pizzas, lasanhas, almôndegas, além de variações de partes, como peito defumado ou cozido.
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Para se ter uma ideia, na década de 30, o tempo médio de abate de um frango era de 105 dias e seu peso médio, 1,50 kg. Nos anos 70, passou a 56 dias e 1,70 kg e, nos anos 90, 45 dias e 2,25kg. O aumento da produção e do consumo de frango se devem as melhorias da sanidade, da nutrição e da evolução das técnicas genéticas, sendo o Chester® e o Fiesta® exemplos disso.
Tanto a Sadia quanto a Perdigão continuam trabalhando na questão do melhoramento genético de seus produtos, com o intuito de torna-los mais saborosos e com um custo benefício mais atrativo, afim de atrair mais consumidores.
A alimentação destas aves passa pelo mesmo processo de melhoramento genético e produção com maior eficiência, aumentando a produtividade com menor custo por área plantada.
A ideia é chegar ao equilíbrio ideal entre qualidade e custo.
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Para comparação
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Chester®
Altura: 60 cm.
Peso: 4 kg.
Preço ( KG): R$ 12.
Abate: Em 50 dias para os machos; 35 dias para fêmeas (vendidas como frango comum).
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FRANGO
Altura: 40 cm.
Peso: 2,5 kg.
Preço (KG): R$ 3.
Abate: Em 42 dias para os machos; 35 para as fêmeas.
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Pelo o que li! Também entendi que foi criado em laboratórios, só com intuito comercial, e é tão ofensivo quanto o outro.
Como sabemos, todos os alimentos produzidos em escala industrial carregam consigo alguns malefícios para nossa saúde. O ideal é ficarmos atentos com tudo que consumimos.
olá Rose, neste final de semana vou verificar o que aconteceu com as fotos e também vou publicar suas receitas.
muito obrigado por sua participação.
Giba
Suas fotos do post sumiram, onde foram param os Chester e o Fiesta ?
CHESTER RECHEADO À PORTUGUESA
Ingredientes
01 Ave Chester® PERDIGÃO
02 copos de vinho branco (400 ml)
01 colher (sopa) de manteiga
Farofa Portuguesa
150 g de miúdos de Ave Chester®
400 g de Linguiça defumada tipo Portuguesa Perdigão
05 colheres (sopa) de óleo
03 cebolas picadas
04 xícaras (chá) de pão de forma picado
50 g de azeitonas verdes picadas
06 ovos cozidos picados
1 ½ colher (chá) de canela em pó
½ colher (chá) de noz-moscada em pó
01 xícara (chá) de cheiro verde picado
Para decorar:
Ovinhos de codornas e ninhos de cenoura ralada
Modo de Preparo
Descongele a ave conforme as instruções da embalagem, retire os miúdos e reserve-os.
Coloque-a em assadeira, recheie com parte da farofa portuguesa e feche com palitos ou costure com barbante.
Besunte a ave com a manteiga e regue-a com vinho. Cubra com papel-alumínio e Leve-a para assar em forno pré-aquecido à 200º C por aproximadamente 02 horas. Retire o papel-alumínio e deixe dourar por mais 30 minutos.
Modo de Preparo da Farofa Portuguesa
Corte a Linguiça defumada tipo Portuguesa em cubos e reserve.
Coloque em uma panela o óleo, os miúdos da ave picados e leve ao fogo para refogar. Acrescente a Linguiça defumada tipo Portuguesa e deixe fritar.
Junte as cebolas, o pão, as azeitonas, os ovos, a canela, a noz-moscada, o cheiro verde e misture bem.
Recheie a ave com um pouco da farofa e o restante sirva como acompanhamento.
Rendimento
De 6 a 8 Porções
Sua opinião sobre esta receita
Tanto um quanto o outro são saborosos pois já experimentei, mas há indícios que o consumo de frangos e aves desta espécie estão contribuindo com o aumento não só do colesterol, quanto de miomas femininos.
Mesmo assim, vou te passar uma receita bem gostosa de chester.
abraço Giba
Olá Francisco,
Tanto o Chester quanto o Fiesta foram praticamente desenvolvidos em laboratório.
Eu acredito que ambos tem uma carga de hormonios muito superior a dos frangos de granja, que como você citou, não trazem nada de saudável a nossa mesa.
E ainda vem mais por aí, é só aguardar.
Um grande abraço
Giba
Meu caro Giba ,
duas considerações :
1) Afinal que ave é essa chamada de chester ou fiesta que ninguém sabe ao certo ?
2) O tempo de abate do frango vem caindo , não é por avanço , não devemos nos orgulhar disso . Na verdade isto constitui uma transgressão á natureza dos animais ,em nome da ganancia . Os frangos comerciais são submetidos a ração especial com antibioticos , ração para acelerar o crescimento e outras coisas mais .
abs.
Francisco
Muito legal teu artigo,pois nos explica direitinho a diferença entre eles.
Bjos