Se você pensa que seu trabalho é complicado demais e que você é o último dos “pobre coitados” da face da Terra, ou se ainda está estudando e nem sabe o que vai ser quando “crescer”, saiba que tem gente com condições de trabalho bem esquisitas. Veja abaixo o Top-5 dos empregos mais esquisitos espalhados pelo mundo:
5. Cultivador de planta cadáver
O funcionário da estufa da Universidade de Washington tem o prazer de ver um dos fenômenos da natureza mais interessantes do mundo. Fato raro e que pouquíssimas pessoas tem condições de presenciar: o florescimento de uma das plantas mais fantásticas da Terra, a Amorphophallus titanum. O fenômeno que ocorre somente duas ou três vezes durante 40 anos faz com que surjam flores de até 2 metros de altura. Você deve estar se perguntando onde está o problema. Tudo seria maravilhoso se não fosse um pequeno detalhe: a planta exala um odor insuportável de cadáver em decomposição! O mais incrível é que Douglas Ewing (o rapaz da foto acima) já acostumou com o cheiro e trata da planta sem nenhuma proteção ou máscara.
A natureza encarregou de desenvolver um “perfume” para a Amorphophallus que atrai seus polinizadores: besouros comedores de carniça da Indonésia.
4. Capturador de mosquito
O americano Helge Zieler tem uma profissão extremamente esquisita. Ele é responsável por capturar mosquitos que transmitem doenças infecciosas. Zieler, que é pesquisador do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, viaja pelo mundo tentando conseguir o maior número de insetos. No Brasil, por exemplo, ele caça o Anopheles darlingi (foto abaixo), mosquito hospedeiro e transmissor da malária. O mais curioso é o jeito que ele usa para capturar os mosquitos: ele usa o próprio corpo! Numa noite Zieler levou cerca de 3 mil picadas e conseguiu capturar aproximadamente 500 mosquitos, como uma espécie de isca viva.
Trabalho concluído e dois anos de tratamento para livrar-se da malári
3. Analisador de disenteria
No início dos anos 80, dois professores da Virginia Tech, Tracy Wilkins e David Lyerly começaram a estudar a causa da diarréia. Após centenas de amostras, os cientistas decidiram abrir uma fábrica de kits de coleta de fezes; hoje empregam cerca de 40 pessoas.
2. Limpador de carcaça
Os museus de história natural estão repletos de animais empalhados, mas você já parou para pensar como eles foram parar ali? Cada taxidermista tem a sua própria técnica para limpar a carcaça dos animais, mas a mais comum é a limpeza através do cozimento. A atividade inclui a fervura de partes do animal e o recheio da pele para reproduzir o volume dos órgãos internos.
Sandra Olsen, uma das funcionárias do Museu de Copenhagen, contraiu uma infecção pulmonar ao ferver uma pata de hiena.
1. Avaliador de gases intestinais
O trabalho consiste na avaliação de 100 amostras de gases intestinais fornecidas por 16 voluntários. Os especialistas coletam os “puns” em um tubo de ensaio e cuidadosamente cheira cada um deles, tomando o cuidado de anotar as variações de cada um deles. Curiosamente, o gastroenterologista americano Michael Levitt conseguiu descobrir que o componente que causa mais odor ao “pum” é o sulfureto de hidrogênio, causado pelo consumo excessivo de ovo, repolho e feijão.
Enviado por: Adriano C. Chagas (Correspondente internacional do GibaNet)