Leno abasteceu o mercado fonográfico com várias outras composições consagradas
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Lino Tavares
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A música brasileira perdeu nesta quinta-feira (8/12/22), mais um apreciado ícone da Era Jovem Guarda, artisticamente conhecido como Leno Azevedo, autor e intérprete de ternas canções que embalaram os sonhos de gerações na segunda metade do século passado.
Girleno Wanderley Azevedo (seu nome de batismo) nasceu em Natal, capital do Rio Grande do Norte, onde viveu até os 5 anos, quando mudou-se com a família para o bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, tendo vivido sua infância e parte da adolescência em outras cidades brasileiras, tais como Belém do Pará, Recife e Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul.
Essa fase itinerante de sua vida deveu-se ao fato de ser filho de militar, atividade que pressupõe constantes transferências domiciliares.
Começou a carreira artística aos 14 anos, quando formou com colegas de ginásio, o grupo The Shouters, considerado por muitos como a primeira banda de rock do Nordeste.
Pouco tempo depois fez parceria musical com Lilian Knapp, vizinha de infância, época em que teve suas composições “O disco voador” e “S.O.S” gravadas no Lp “Você me acende”, pelo grande ídolo Erasmo Carlos, que despontava na época com a trepidante “Festa de arromba”, líder absoluta nas paradas de sucesso do país.
“Pobre Menina” e “Devolva-me”, “Eu Não Sabia Que Você Existia”, “ Irmã do Meu Melhor Amigo”, A Pobreza”, “Eu Não Existo Sem Você e “Papel Picado” foram alguns dos vários sucessos que tiveram a participação de Leno Azevedo, como cantor e compositor, que teve belas melodia de sua autoria gravadas por grupos e cantores solo da Jovem Guarda.
Gentil, carismático e muito atencioso com seu fãs e com a mídia, Leno concedeu-me uma entrevista exclusiva, divulgada na Revista Eletrônica Gibanet, de São Paulo, e em outros veículos da Redes Brasil de Mídia Online Brasil e Rede de Mídia Online Internacional, como se vê no link a seguir: https://gibanet.com/leno-
Finalizando essa breve e merecida homenagem, que passa a figurar na página do facebook que administro, intitulada “Crônica dos Astros Eternos”, é justo dizer que a partida de Leno deixa uma saudade eterna entre os que o admiravam e aplaudiam até os dias atuais, quanto ainda, aos 73 anos, relizava shows que atraíam seletas plateias de apreciadores da boa música de todas as épocas.