O Papa Francisco faleceu em 21 de abril de 2025, aos 88 anos
Lino Tavares
A morte de figuras notáveis como o Papa Francisco coloca a lume o grau de hipocrisia de figuras correlatas, notadamente as dos meios políticos e ideológicos. Os que militam em qualquer dos segmentos por convicção continuarão dizendo sobre o Papa, no pós-morte, o que sempre disseram durante o seu pontificado.
Os autênticos da direita prosseguirão defendendo a tese de que Francisco atropelava de certo modo os fundamentos basilares da IGREJA, tolerando questões polêmicas como as que se referem ao aborto e a mandatários púbicos corruptos como Lula, além dos desvios de conduta de religiosos como os bispos pedófilos.
Os da esquerda, alinhados com a permissividade, continuarão afirmando que este foi o melhor Papa da história da Igreja por seu alinhamentos até certo ponto afinado com as utopias da esquerda. Já os militantes oportunistas da direita , à guisa de interesses que visam a satisfazer seus apetites de fama, poder e dinheiro, mudarão o discurso em relação ao Papa que partiu, deixando de lado suas falsas pregações conservadoras e afirmando que a Igreja perdeu o seu maior líder de todos os tempos.
É a velha tese se repetindo. Depois que morrem, os maus e os não tão bons viram santo na concepção dos hipócritas de plantão, sendo citados como exemplo de retidão de caráter e sadios propósitos humanitários
