(*)Por: Lino Tavares
Já que está vagando, após deixar a presidência da República, bem que o Lula poderia viajar ao Oriente Médio para dar uma ajudazinha aos seus amigos ditadores Muammar Kadafi, da Líbia, e Mahmoud Ahmadinejad, do Irã, que estão passando por maus momentos desde que aquele “mau exemplo” do povo egípcio, que derrubou Mubarack, espalhou-se naquela região conflitada como rastilho de pólvora.
Afinal, quando no exercício do poder, o ex-presidente nunca economizou tempo nem dinheiro público para atravessar o Atlântico e posar de mediador naquelas terras onde nem a presença de Jesus Cristo, há mais de dois mil anos atrás, conseguiu promover a paz e a concórdia. É verdade que um deslocamento para lugares tão distantes custa uma pequena fortuna e Lula não dispõe mais das chaves do tesouro nacional para bancá-lo.
Mas, pelo muito que plantou, defendendo tais líderes quase como uma voz isolada, Lula agora tem todo o direito de colher. Por isso seria de todo aconselhável que pleiteasse junto a esses chefes de estado o patrocínio de viagens nesse sentido.
Quem sabe o cidadão Luiz Inácio Lula da Silva não viesse a contribuir, com seus discursos de improviso, para acalmar aquelas “multidões golpistas”, que tentam tirar do poder esse “santos ditadores pátrios”.
O mundo reconhece o que o Lula representou e representa para o Brasil! Os Brasileiros também! É isso o que importa…