Por: Lino Tavares
Aplica-se o termo guerreiro como forma de definir o ex-vice-presidente José Alencar, recém falecido, pelo fato de haver sobrevivido ao câncer que possuía, por um período relativamente longo.
É verdade que ele nunca se deixou abater pelo sofrimento decorrente da doença, denotando sempre um alto astral. Mas é só isso que se torna digno de registro.
Se Alencar, acometido pela doença, durou mais do que a média dos brasileiros atacados pela moléstica, esse dado positivo deve ser creditado, em parte, ao fato de, sendo um homem abastado e uma autoridade de governo, ter contado para tanto com uma forma de tratamento eficaz que não está ao alcance da maioria esmagadora dos brasileiros. Muitos o citam como um exemplo a ser seguido.
Como homem corajoso, empresário bem sucedido e chefe de família, a tese pode até ser procedente.
Já como político, não dá para dizer a mesma coisa, porque esse cidadão nada fez para dissociar sua imagem do maior “câncer social” que assola o nosso país, a corrupção, posto que permaneceu compartilhando do governo Lula, malgrado o mar de lama que inundou a Nação com o escândalo do mensalão e outros correlatos, ao contrário do que fez o senador Cristovam Buarque, que, ao sentir a presenta de ratos no contexto governamental corrupto, abandonou a “nau do Planalto”, para manter intactos em sua biografia política aqueles padrões de dignidade pública dos quais tanto nos ressentimos hoje, nas diversas esferas do poder.
(*) Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor.
Sou obrigado a concordar com o bem lançado texto de Lino Tavares, que fala sobre o ex-vice-presidente José Alencar, que não obstante tenha sido uma figura carismática, tinha, também culpa no cartório, pois sabedor de todos os descalabros do governo Lula, sempre fez vistas grossas não renunciou ao cargo e disse amém a tudo. Mesmo que não tenha sido corrupto, não se pode admitir que não se tenha contaminado com o verme da corrupção, que grassou no governo Luila nos dois mandatos. è um descalabro!
Delmar Souza
O Brasil precisa de um referencial e José de Alencar é ese homem, cheio de garra, simpático e de um relacionamento inter pessoal fantástico, tenho certeza que Lula deve toda sua trajetória a ele.
Homenagem bem merecida
Abraço
Rose*