(*) Por: Lino Tavares
Comemora-se no dia 21 de abril o aniversário da morte de Tiradentes, herói da Inconfidência Mineira, que, na prática, foi um movimento fracassado, na tentativa de romper os gilhões que prendiam o Brasil-colônia à Coroa Portuguesa.
Na contramão dos acontercimentos, proibiu-se que fosse comemorado nos quarteis, dia 31 de março deste ano, o aniversário da Contra-Revolução de 1964, que foi um ato vitorioso, no combate às tentativas de implantar no Brasil um regime comunista, coisa mais do que compravada, até mesmo à luz de declarações de antigos militantes, que hoje confessam publicamente que agiam aqui, naquela época, a serviço de Moscou.
Que país é esse que comemora um episódio que fracassou e não permite que seja comemorado outro que foi lídima expressão de triunfo, diante de inimgos internos que queriam entregar nossa soberania ao domínio da ditadura do proletariado ?
(*) Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor.
Quem defende os terroristas guerrilheiros comunistas de ontem e critica os militares por tê-los combatido deve achar que o "Muro de Berlim", o "Paredão de Fuzilamento do Fidel Castro", os Campos de concentração de Stalin, o regime do Kadafi e a usurpação comunista chinesa sobre seu povo são coisas do bem. Log, fica a pergunta: como é que conseguem, estando alinhados com tudo isso, colocar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilos. Parem para pensar, gente. Não dá para ser a favor da turma da Dilma dos anos 70 e contra as barbáries do mundo comunista.
Wladimir Drambowski. Filho de poloneses fugitivos da antiga Polônia dominada pela Cortina de Ferro. Viva o Brasil redivivo em 31 de março de 1964 !
O estranho nessa cantilena esquerdista retrógrada, contra quem realmente salvou o Brasil da pior ditadura do Planeta, a de Stalim & Cia, é que os excessos cometidos no tempo do Regime Militar são considerados "institucionais" – coisas do governo – enquanto o dos policiais de hoje, que massacram pessoas indefesas nos porões das delegacias, assim como o de agentes penitenciários, nesses presídios superlotados, não são atribuídos aos maus governos da "pseudo demcracia", que, talvez ocupados com os assaltos aos cofres públicos, não tenham tempo de averiguar os abusos de autoridades de seus subalternos. Nem sei se chamo isso de "dois pesos e duas medidas" ou de "santa ignorância. Pobre Brasil brasileiros – se é que ainda pode ser considerado com tal, com tantos traidores pátrios hoje no poder.
Wilson Helmuth Del Rio.
Caro Hercílio,
Como vc pode generalizar? Pois saiba que eu não ouvi dizer, eu testemunhei a covardia dos militares. Estudei em quartel, as tais Escolas Reunidas, e meu tio, que era capitão do Exército, foi barbaramente torturado. Libertaram-no um certo dia. Um jipe do Exército Brasileiro o trouxe todo arrebentado. A família cuidou dele o quanto pôde. Mas eis que numa quinta-feira [eu tinha oito anos de idade] o levaram de vez. Nunca mais apareceu.
Então não venha dizer que todos estão ouvindo o galo cantar sem saber onde. Talvez vc, REALMENTE, não saiba… E isso é uma pena… Tão desinformado.
Abs!
Em resposta ao jornalista Lino Tavares:
Muito me assusta ver um jornalista com um recorte da realidade tão mesquinho, extemporâneo. Não se trata aqui de louvar um movimento e desqualificar outro. Trata-se, sim, de não comemorar a maior vergonha por que um país pode passar: irmãos nacionais torturando e matando de forma covarde outro irmãos. O senhor acaso nunca soube das torturas, caro jornalista? O Exército cometeu crime de lesa-patria quando seguiu orientações estadunidenses.
abs!
Lamentavelmente, os que acusam os revolucionários de 1964 de assassinos falam em função daquilo que ouviram dizer, pois não testemunharam coisa alguma. É fácil sair de uma prisão dizendo que foi torturado, o que até é compreensível, por ser uma forma de desabafar a raiva sentida pelo fato de ter sido preso, ainda que fazendo por merecer. O estrano é que o combate aos guerrilheiros comunistas era uma guerra, mas não poderia, nesses confrontos, morrer ninguém. Será que são assassinos os que mataram soldados nazistas na segunda Guera e os que mataram combatentes paraguaios, na Guerra do Paraguai ? Assassino é o Fidel Castro e o Stalim, que matavam seus adversários políticos. Será que a presidenta Dilma, se tivesse feito oposição ao regime de Cuba como fez ao regime militar, estaria hoje com vida para assumir a chefia da nação ? Pense nisso, antes de se tornar porta-voz da mentira de uma extrema esquerda retrógrada e fracassada.
Hercílio Souza – cidadão do bem
Olha, eu não vou com a cara dos comunistas ou similares. Não é questão de desabonar o movimento contra-comunista, se bem que foi lá que começou a apropriação da Amazônia pelos americanos, verdadeiros mentores do golpe de 64. É questão de refutar a memória dos assassinos das Forças Armadas. Comunistas ou não, eles são assassinos, até que a memória deles seja banida da face da Terra e do coração das mães que eles fizeram chorar. Bando de chacais!
Muito esclarecedor…seu artigo! Gostei!