Maria Marçal
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ILUSÃO:
“engano dos sentidos ou da inteligência”;
“aquilo que se nos afigura ser o que não é”;
“aparência enganadora”.
Quantos de nós caímos nas armadilhas da ilusão mesmo sabendo que sua definição nos permite percorrer caminhos deliciosamente encantadores, porém fictícios, pois que é a arte de sonhar ao avesso.
Assim, embalados pela ilusão, nos vimos escrevendo cartas, galopando no cavalo branco, conversando com a lua, emergindo na direção das estrelas tornando verdade tudo aquilo que é mentira.
De forma passageira, a ilusão tem essa “aparência enganadora” abrigada pelo mito de que tudo vai acontecer…
Tão-breve quanto desejaríamos, a ilusão se instala driblando aquilo que não queremos enxergar nem pensar, pois que é muito melhor transitar no efêmero do que amofinar nas verdades que nos machucam.
Focar na ilusão como conceito temporário de viver é ato de candura para com nossas emoções, visto que dissimula o lado ruim dos pensamentos.
“Aquilo que se nos afigura ser o que não é”
De repente, se torna remédio …
De repente, abranda…
De repente, serve para olhar o outro como ‘una doce persona’, cuja nunca foi.
A ilusão dirá:
– Deixes que pense assim! Vai lhe fazer bem.
Um convite enganador, por certo, mas que não se pode ignorar seu papel de iludir com doçura.
Duração?
Tão-breve quanto o bate-papo do coração com a razão o permitir.
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Maria Marçal – Uma homenagem ao Horário Novo que chega com a doce ilusão de que nossos dias serão de longas noites de amor.
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A Maturidade nos torna missionários da Paz no campo emocional e crítico.
Eis meu caminho e espero que me acompanhem…
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