Quem tem acima de 40 anos deve lembrar das famosas músicas de protestos do Chico Buarque, do Geraldo Vandré e de tantos outros, que aliás eram famosas e figuravam nas paradas de sucesso, tudo no tempo da chamada “Ditadura Militar”.
Dizem hoje que aquele era um período de censura implacável e de muita respressão.
Só não sabem explicar como é que num regime tão fechado às manifestações artísticas aquelas músicas se popularizaram tanto e nenhum de seus autores e intérpretes foi preso pela ousadia de difundi-las.
Agora enchem a boca dizendo que vivemos em uma democracia, mas não se tem notícia de que alguma música de protesto (e olha que motivo para protestar é o que mais existe hoje no poder) esteja nas paradas fazendo sucesso, sequer parecido, com o daquelas canções do tempo do dito “Regime Militar”.
Existe uma música de protesto do Gabriel Pensador, chamada “Pega ladrão”, que não pôde figurar no seu CD, por ter sido censurada (de forma velada, é claro), já que a mídia comprometida com o poder corrupto não divulga coisas que possam desmascarar a falsa democracia sob a qual vivemos hoje.
(*) Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor.
Infelizmente a maioria das composições atuais não são sequer sombras daquelas, há sim censura de forma camuflada hoje, às vezes a camufla não é tão boa e percebemos suas manhas tregeitos; não cheguei perto da época descrita, mas li e conheço muitos artitas da época, hoje nossa juventude em cerca de 98% deles não estão nem aí, só querem libertingem travestida de liberdade, está longe de vermos atitudes musicais atuais com um escopo social, protesto, exceto algumas poucas neste vasto mundão.
Um abraço meu caro, fica com Deus.
Lendo a observação do leitor João Bosco, ocorre-me dizer de que cada governo tem a música de protesto que mrecece. Se as de hoje – censuradas e sufocadas pelos comunistas travestidos de democratas do poder corrupto – são baixaria, estão à altura de quem está no poder. Ou esses ex-meliantes do passado hoje transformados em "otoridades" não é uma tremenda baixaria protagonizada pelo sistem eleitoral roto que aí está ?
Sandro Glagstone
Analista político e produtor teatral