O humorista e apresentador dos programas CQC (Band) e A Liga (Band), Rafinha Bastos, em seu show stand up, realizado na casa que abriu com o colega de programa Danilo Gentili, faz piadas com temas polêmicos como estupro, aborto, doenças e deficiência física.
Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia… Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade. Homem que fez isso não merece cadeia, merece um abraço.
As informações são da revista Rolling Stone de maio, que traz uma reportagem sobre o apresentador.
A matéria destaca também que, durante sua apresentação, Rafinha fala sobre como cumprimentar gente que não tem os braços, o que dizer para uma mulher virgem com câncer, e por que, depois que teve um filho, passou a defender o aborto.
E ainda faz declarações bem sacanas em cima de gordos, carecas, deficientes, cidadãos de Rondônia, judeus, golfinhos e pagodeiros.
Mas, a polêmica está de alguma maneira dando notoriedade ao apresentador. Tanto que o jornal norte-americano The New York Times o cravou como o homem mais influente do mundo
fonte POrtal R 7
Entramos em uma nova fase dessa “demo”- cracia, a censura do politicamente correto, senhores ele é hu-mo-ris-ta, ele ironiza fatos do cotidiano, coisas que no dia a dia chocam, como seria chato o mundo com piadas como:
“o posssuidor de deficiencia visual caminhava com uma pessoa com deficiencia fisica (desprovido dos membros superiores), em dado momento o deficiente fisico disse ao possuidor de deficiencia visual: …olha que mulher com curvas insinuantes… ao que respondeu o deficiente visual ….boline a mesma…
Oras que saco, questão dele falar sobre estupro, há uma piada, acredito eu cinquentenaria, falada por vários hunmoristas que diz o seguinte:
“..a mãe chega para a filha e diz:
– Filha, se um dia for atacada por um tarado…lute…lute..lute muito, mas se o estupro for inevitável relaxa e goza…”, isso é apologia ao que?
Essas pessoas deviam ficar preocupadas,não com humoristas, mas com a exploração da sexualidade nos meios de comunicação, cinemas, internet, e depois quem nasce doente não precisa de apoio, aliás já tem muito do estado.
Vamos para de hipocrisia, que as piadas de Rafinha ou de quem quer que seja não vai aumentar o indice de estupros, o que faz aumentar é a impunidade.