O Sistema Brasileiro de Televisão, comandado por Sílvio Santos, um dos mais bem sucedidos empresários da era do “Regime Militar”, com o qual sempre manteve relacionalmente cordial e amistoso, abre sua central de produções para perpetrar um atentado contra a história republicana deste páís, ao levar ao ar uma novela que se propõe a utilizar a dramaturgia como objeto de revanchismo, por parte de traídores pátrios derrotados, contra aqueles que, cumprindo o juramento de defender a pátria, ainda que com o sacrifício da própria vida, não permitiram que a bandeira do comunismo ateu, empunhada por maus brasileiros, fosse hasteada em nosso território, como o fora no de outros países que não ofereceram resistência às incursões expansionistas do Urso avassalador do Leste Europeu.
“Amor e Revolução”, obra do autor Tiago Santigago, é antes de tudo expressão de covardia, porque se propõe a difundir a milhões de telespectadores uma versão distorcida e unilateral, acerca do que acontececeu naqueles anos difíceis, mas necessários, com a utilização de cenas dantescas de maus tratos e tortura, sempre atribuídas aos agentes do poder constituído, mantendo na obscuridade os atos frios e calculistas perpetradas por representante da guerrilha comunsita, muitos deles configurados na eliminção sumária de companheiros “descartáveis”, que nada mais tinham a oferecder de positivo na senda terrorista que trilhavam.
Meu velho e saudoso pai sempre dizia que “depois que o touro está no chão” todos os palhaços do circo entram na arena para pisotear sobre animal caído. É algo semelhante a isso que etão fazendo todos os que, movidos por esse vil espírito revanchista, tentam passar à opinião pública, como verdade absolua, essa mentira teatralizada apelidade de “Amor e Revolução”. Faz mais de 25 anos que vive-se neste país a plenitude democrática pela qual tantos porpugnaram e da qual tão poucos têm se beneficiado, como os que gravitam nas esferas do poder corrupto. Mas só agora, muito tempo depois, é que aparecem os pseudo historiadores das décadas de 1960 e 1970, para contar às gerações de hoje a sua “verdade”, que, de tão falsa e cretina, sequer adimite a possibilidade do contraditório.
(*) Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor.
O que aconteceu no Brasil não foi uma ditadura, foi sim uma ditamole, só mataram cachorro velho, doente e viralata, os pitbuls madaram pro exterior, voltaram e estão aí no poder. Se no Brasil tivesse feito como foi feito no Chile em 13 anos, não tinha nenhum aí pra contar estória.
Lino, curioso que pensei em postar algo aqui sobre essa média feita pelo Grupo SBT, é claro que eles fariam algo nesse tom, afinal quem foi nossa nobre presidente, terrorista. Sabemos que houveram excessos, toda ditadura, seja ela qual for, com a intenção que tiver corre o risco (como ocorreu) de exageros, desmandos e abusos. Entretanto o que hoje pouco se sabe ( ou quase nada) é que esses "heróis" da resistência não lutavam para acabar com uma ditadura, mas sim para impor um regime muito pior, comprovadamente tiranico e abusivo por natureza…O Comunismo. Ocorreram baixas, sim, de ambos os lados, morreu gente inocente? Sim, de ambos os lados, pois as bombas terroristas não escolhem alvos, os militares cumpriam ordens? Sim, do alto comando. E os Terrositas, cumpriam ordens? Sim, de interesses alienigenas à nossa nação. Foi uma guerra, sim foi, agora transformar terroristas em herois e as forças armadas em vilões, simplesmente para fazer média com um presidente, isso sim é abusivo.