Lino Tavares
Se as Cataratas do Iguaçu não fossem a maravilha do mundo que são, daria para a gente desconfiar que elas poderiam ter um sentido completamente diverso desse que pressupõe queda de água em forma de imensa cachoeira, encantando os olhos de quem a contempla.
Em tal hipótese, elas representariam uma enorme “catarata”, no sentido patogênico do termo, cegando os milhões de brasileiros que continuam a manifestar apreço, via pesquisas de opinião, a esse governo perdulário do PT, que outra coisa não fez, nessa década de mandos e desmandos, a não ser transformar o palácio do Planalto em um grande comitê eleitoral do Partido dos Trabalhadores, visando à continuidade no poder, não para governar, mas para manter o status quo dessa quadrilha promíscua conhecida como “base aliada”, para onde convergiram todos os corruptos e ladrões notórios da política tupiniquim, entre os quais se incluem figuras dantes execradas pelo próprio PT, como José Sarney, Renan Calheiros, Paulo Maluf, Fernando Collor e uma infinidade de outros meliantes da nossa desregrada e desvirtuada política nacional. Se acham um exagero isso que está sendo dito aqui, leiam essa notícia veiculada na Folha de São Paulo e certamente haverão de concordar que exagero é essa farra da presidente Dilma, feita com o dinheiro público, algo que não passa de uma abismal hipocrisia, já que todos – ou pelo menos os bem informados – sabem que a Sra. Dilma Rousseff, comunista de carteirinha, com histórico de militância criminosa em prol da Ditadura do Proletariado, é ‘ateia pela própria natureza’, uma vez que aos arautos da doutrina de Marx é expressamente proibido acreditar em Deus.
O texto abaixo foi extraído do Jornal Folha on line
Dilma opta por hotel; comitiva usa 52 quartos e 17 carros
DO ENVIADO A ROMA
A viagem de três dias da comitiva da presidente Dilma Rousseff para a missa inaugural do papa Francisco, em Roma, envolveu o aluguel de 52 quartos de hotel e 17 veículos, segundo informações obtidas pela Folha.
Dilma, quatro ministros, assessores mais próximos e seguranças se hospedaram no hotel Westin Excelsior, naVia Veneto, um dos endereços mais sofisticados de Roma, num total previsto de 30 quartos.
Um deles foi transformado em escritório para a Presidência da República.
A diária da suíte presidencial custa cerca de R$ 7.700, enquanto o quarto mais barato fica por R$ 910.
Os outros 22 quartos, para pessoal de apoio, ficaram em local próximo.
A presidente não quis ficar na residência oficial da Embaixada do Brasil, instalada num amplo palacete no centro histórico de Roma e que costuma receber mandatários do país.
Foi o caso do ex-presidente Lula, em 2005, quando participou do funeral do papa João Paulo 2º.
Segundo a assessoria da Presidência, Dilma prefere hotéis por facilitar a rotina de trabalho.
No caso específico de Roma, outro motivo é que a representação brasileira está temporariamente sem embaixador.
Já a frota alugada inclui sete veículos sedan com motorista, um carro blindado de luxo, quatro vans executivas com capacidade para 15 pessoas cada, um micro-ônibus e um veículo destinado aos seguranças.
Apenas para o transporte de bagagens e equipamentos, Dilma contou com um caminhão-baú e dois furgões.
A presidente chegou no domingo à tarde em Roma, quando aproveitou para visitar duas igrejas históricas.
Anteontem, visitou uma exposição do pintor italiano Ticiano, se reuniu com o ex-ministro de Lula José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO (organização da ONU para agricultura e alimentação) e com o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, que está em fim de mandato.
Ontem, Dilma participou da missa inaugural de Francisco e se reuniu brevemente com o presidente da Eslovênia, Borut Pahor, país europeu de cerca de dois milhões de habitantes.
Também teve uma breve reunião com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que não estava prevista e durou cerca de 15 minutos.
O teor da conversa não foi revelado.
Hoje, Dilma terá uma reunião bilateral com Francisco pela manhã e logo embarca de volta para o Brasil. (FABIANO MAISONNAVE)
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Agradeço seu sábio e procedente comentário, amigo Jorge Oliveira Almeida e nem precisaria dizer aqui que é notório tratar-se de um cidadão culto, que nos deu uma proveitosa mini-aula de Cultura Religiosa no seu texto. Acho que, no tocante às questões de foro íntimo, tudo deve ser respeitado, principalmente naquelas que envolvem os mistérios do sobrenatural, já que ninguém de nós, simples mortais, tem como provar fisicamente tudo quando está contido nas chamadas “Sagradas Escrituras”, “sem carimbo e sem firma reconhecida em cartório” do Ente Superior (Deus ou algo que O valha) que criou o Universo, cuja existência também também é negada por muitos,,como você, algo que igualmente precisa ser respeitado, pela mesma razão: falta de provas concretas. Em relação à presidente Dilma (que quer ser chamada de presidenta, talvez por desprezo ao vernáculo herdados dos povos lusitanos), a crítica se concentra na atitude hipócrita. Quando afirmo que ela não acredita em Deus, não me refiro exatamente à doutrina marxista puritana, mas àquela que foi colocada em prática (certamente deturpada) em blocos comunistas, como a hoje extinta Unidão Soviética, onde escancarava-se aos olhos do mundo a perseguição religiosa e a negação pura e simples da existência do Deus Supremo. Se a presidente Dilma, lutou em prol dessa causa, agindo no Brasil como “inimigo na trincheira’, logo ela concordava com a dialética do materialismo não transcendental (sem Deus) pregada e imposta na Cortina de Ferro. Aí, só resta perguntar: Que interesse pode ter em ver o Papa quem não acredita no que ele representa teoricamente aqui na Terra: Deus. É claro que o Papa é um chefe de estado, mas convenhamos…. de mentirinha. Ou não ?.
Sr. Lino,
sou ateu mas não vivo enclausurado, nem procuro ser influenciado por quem quer que seja. Quando na faculdade, tive amigos de todas as facções, inclusive partidários da AP e judeus que eram comunistas. Estes eram estudiosos da doutrina de Marx, principalmente os primeiros, que acabaram por realizar guerrilhas no Araguaia. Está o senhor errado quando pensa que os partidários da doutrina de Marx tem que ser ateus. Aliás, esse seria um bom debate se fosse realizado há trinta ou quarenta anos. Hoje me parece que o comunismo, feliz ou infelizmente (a História dirá) está morto, assim como o Anarquismo foi uma filosofia que vingou por algum tempo, até que também se foi. Quem estuda História sabe que todos os movimentos revolucionários existentes ao longo da evolução do Homem existiram no sentido de dar mais liberdade ao Homem de explorar seu semelhante. A Revolução Francesa foi um movimento perpetrado pelas massas, mas logo foi absorvido pela classe média, que passou a ditar as regras. A Revolução Russa foi também um movimento popular e deu no que deu. É muito difícil hoje sabermos o que é certo e o que é errado, mas certamente não será a religião que poderá ditar os nossos passos. Da religião só podemos esperar o que estamos a ver todos os dias no Oriente Médio, sem contar com fases deprimentes da História, como quando um papa criou as Cruzadas e determinou que todos os crimes perpetrados pelos invasores seriam perdoados pela Igreja, ou quando a Igreja vendia indulgências em troca do pagamento de pecados, ou quando vendia relíquias religiosas, como pedaços da cruz de Cristo, que dariam para erigir uma catedral. Só podemos esperar alguma coisa de bom se ou quando o Homem se determinar a conquistá-la e não enquanto insistir na crença de ideias que levam à exploração de seus semelhantes, o que sempre foi defendido pela Igreja, que precisa do apoio do Poder para manter-se e sobreviver.