Lino Tavares
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Se existe uma instituição de nível internacional que, nas últimas três décadas, cresceu para baixo como cola de cavalo, essa entidade mundial é a ONU – Organização das Nações Unidas. Tomada de assalto pela presença de líderes mundiais de confiabilidade duvidosa, em seus escalões mais relevantes – a maioria deles com um pé atolado na lama da extrema esquerda fracasssada no Leste Europeu – aquela que foi um dia uma espécie de “Capital Política do Mundo”, hoje se vê transformada num deprimente foco de pliticagem, abrindo mão da missão primordial para a qual foi criada, que era a de grande medidador dos países membros, no sentido de mantê-los coesos, de preferência isentos de soluções beligerantes, em torno do progresso e da paz mundial.
O primeiro sintoma dessa queda de qualidade, que desvirtua a ONU aos olhos do observador político menos ateanto, foi sentido por ocasião da invasão do Iraque eplos Estados Unidos, quando o então presidente Geoge W. Bush simplesmente ignorou a ordem da entidade internacional, no sentido de não invadir aquele país do Oriente Médio, sem as provas concretas do motivo alegado para a invasão: a existência de armas químicas de destruiçao em massa, algo que mais tarde ficou provado não existir na ditadura de Saddan Hussein.
De lá para cá, a ONU tem se despojado de sua condição de organismo internacional isento, envolvendo-se em questões internas dos países que a compõem, fazendo o papel de corte internacional, que nunca foi, julgando e prejulgando acontecimentos que não lhe dizem respeito, por seus aspectos jurídico e institucional. Em uma dessa suas ingerências descabidas, a entidade, respresentada por seu discutível Escritório para os Direitos Humanos (ACNUDH) elogiou a denúncia contra o coronel do Exército Sebastião Curió, feita por promotores brasileiros, certamente com o fito de “aparecer”, acerca da participação do militar em ações de combate a guerrilheiros comunistas, na década de 1970, a serviço do Governo da época, ïnspirados nesse time capenga, chamado Comissão da Verdade, que só sabe atacar pela “esquerda”.
Rupert Colville, porta-voz da ACNUDH, declarou em Genebra, na Suiça, “que este é um desenvolvimento muito aguardado para a prestação de contas pelo desaparecimento de centenas de pessoas durante a ditadura de 21 anos e que continuam desaparecidas”. O que causa estranheza é que essa mesma entidade jamais tenha movido uma palha, no sentido de promover algo de concreto, no sentido de desvendar os crimes genocidas das ditaduras comunistas que sempre abrigaram canalhas assassinos, contra os quais os povos oprimidos hoje se insurgem, para se livararem desse memso jugo em prol do qual lutavam as supostas vítimas dessa “ditadura de 21 anos” a que se refere esse camarada da ONU, que se pronuncia irresponsavelmente, tomando partido acerca de um fato político do qual só tem conhecimento pela versão torpe dos traidores pátrios derrotados.
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Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta , compositor e um grande amigo.
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