Você alguma vez já parou para pensar que muitos de nós pedimos auxílio, mas que nem sempre esse auxílio nos chegam a nosso gosto?
A Misericórdia Divina tem outros caminhos – bem melhores – podemos ressaltar, para que o Espírito consiga ultrapassar as barreiras que próprio criou impedindo-lhe enxergar novos horizontes. As vicissitudes estão bem alimentadas no contexto de sentimentos os mais desequilibrados possíveis. E como os aceitamos mesmo assim, não é mesmo?
Nessa semana vamos continuar a relatar a visita a uma jovem mulher que se decepcionou com aquele que pensava ser em futuro próximo seu marido, mas foi trocada por outra com rendas mais avultantes. Nessa semana, vamos encontra-la em sono profundo pela intervenção de Calderaro e fora do corpo físico temporariamente através do sono, veio encontrar a sua mãe desencarnada acompanhada por um senhor de alta hierarquia espiritual.
Essa passagem está registrada no livro “No Mundo Maior”, no seu capítulo 13 denominado “Psicose Afetiva”, pelo espírito André Luiz, pela mediunidade do mineiro pedroleopoldinense Chico Xavier. Aproximando-se mais de perto de Antonina disse-lhe o emissário: “A luta, minha filha, apenas começa. Não estamos órfãos. Acima de todos os obstáculos paira a Infinita Bondade”. Deveríamos guardar essas palavras como alicerces para a nossa fortaleça de espírito. Desanimamos muito fácil. Não temos aquela fé que mesmo do tamanho de um grão de mostarda que, fortalecida, poderíamos fazer maravilhas em nome do Senhor. Mas o desânimo é notório para uma grande parte de homens e mulheres que compõem a Epopeia Cósmica.
Seguindo o pensamento do ilustre visitante: “Recusas a Porta Estreita que nos proporcionará o venturoso acesso ao reencontro?”. Deveras, reconhecer aqui, que em um mundo de provas e expiações estamos todos procurando corrigir falhas morais que no passado não procuramos com afinco reparar. Quantos reencontros poderiam ser mais bem revistos e, com eles selar, por nossa vez, todo ódio ou rancor alimentados? Não temos em nós o gene do sentimento maior desenvolvido a ponto de nos envolver com as benesses do Pai que sempre o envia a Seus filhos como oportunidades grandiosas de reparação? Falta de motivos? Certamente que não.
Muitas vezes, para fugir à verdade das nossas imperfeiçoes, deixamos passar ocasiões sublimes por onde o reconhecimento das nossas faltas seriam bem maiores do que a nossa passividade com o mal e com toda a sua clientela das sombras. Somos fortes o suficiente para contornar tais transtornos que nos impedem de adquirir uma razão mais alicerçada nos vetores de espiritualidade mais acentuada. Vamos, sim, todos, entrar pela porta estreita onde as virtudes sazonadas de luz e paz nos aguardam e por onde o Mestre Jesus nos convoca a também servir ao Pai com denodado carinho e com menos assombro. Vamos levantar a cabeça? Comigo, Leitor Amigo?