O tribunal de exceção houve por bem desferir a terceira facada no teimoso paladino da moralidade pública, tirando-lhe o sagrado direito de se candidatar a cargos eletivos
Lino Tavares
Analisando a Terceira Facada. A maneira fria e calculista com que os politiqueiros da toga cassaram os direitos políticos do ex-presidente Bolsonaro, nesse julgamento esdrúxulo concluído neste 30 de junho de 2023. no enxovalhado TSE, vem confirmar de forma insofismável que o então chefe da nação tinha razão quando falou, naquela reunião de embaixadores que motivou sua cassação, que o processo eleitoral brasileiro não é confiável.
Que confiabilidade pode ter um órgão mediador de eleições que aceita com naturalidade o registro da candidatura de um ladrão condenado em três instâncias judiciárias por assalto comprovado e não desmentido aos cofres públicos e rouba, no sentido exato do termo, os direitos políticos de um ex-presidente sério, que passou 4 anos à testa do poder executivo, sem dar margem a nenhuma denúncia de corrupção?
Com certeza esses déspotas esclarecidos da Corte Eleitoral sabem que essa forma de brecar por oito anos a elegibilidade de Bolsonaro é gasolina jogada numa fogueira que irá atiçar a chama da moralização pátria conduzida pelos milhões de patriotas que apoiam esse cidadão digno, que fez de sua vida um holocausto em defesa dos nossos valores sociais e de nossas covicções religiosas.
Têm certeza esses abutres da impropriamente chamada Justiça Eleitoral que aquele candidato a presidente que preencher a lacuna deixada pelo grande político que cassaram herdará dele o enorme apoio popular que possui, que a olhos vistos é imensamente maior do que o dos gatos pingados desprovidos de caráter que hipotecam apoio ao esquerdista ladrão que voltou ao local do crime.
Mas isso não os assusta, pois já provaram que, virando as costas para a Constituição, tornam a força popular nula de fato e “de direito”, conduzindo ao poder por meios tortuosos inconfessáveis os falsos líderes de cujas ações nefastas comungam descaradamente.
Quando Jair Messias Bolsonaro despontou no horizonte da moralidade pública e da decência e colocou seu nome à disposição dos verdadeiros patriotas, para recolocar este país na trilha da dignidade, candidatando-se a presidente da República, forças ocultas mas facilmente imagináveis atentaram contra a sua vida, desferindo-lhe um golpe de faca pelas mãos assassinas de um mercenário barato.
Não conseguindo consumar seu plano sórdido de eliminação do candidato do bem, os incentivadores daquele ato covarde recorreram ao meio mais abominável possível, para não permitir que seu desafeto, depois de ter sido eleito e cumprido um mandato limpo à testa do governo da nação, renovasse sua gestão saneadora para continuar tirando o Brasil do atoleiro em que fora afundado nos tristes anos da esquerda corrupta no poder.
Tiraram o ladrão contumaz Luiz Inácio Lula da Silva da cadeia, “legitimaram” sua candidatura por meios escusos e, usando uma popularidade que o bandido não tinha mais, para enganar o eleitorado brasileiro, fizeram de conta que o seu meliante de estimação concorria democraticamente, o que na verdade não passou de uma eleição manipulada, em que só os arautos da candidatura da esquerda tiveram voz e vez.
Por conta dessa manipulação eleitoral, conduziram o ladrão descondenado ao poder, desferindo com isso a segunda facada contra Bolsonaro e colocando por terra essa escalada moralizadora que reinou no trono do Planalto pelo curto mas alvissareiro período de quatro anos.
Mas o conluio que trocou o mocinho pelo bandido, na chefia da nação, não estava satisfeito ainda com essa permuta indecente, pois a sua vítima eleitoral poderia retornar ao poder de onde não deveria ter saído, numa eventual eleição presidencial limpa, que porventura viesse a acontecer em 2026.
Louvando-se no adágio popular que diz “é melhor não arriscar”, o tribunal de exceção ora travestido de TSE houve por bem recorrer ao casuísmo pueril de um julgamento sem crime, desferindo a terceira facada no teimoso paladino da moralidade pública e tirando-lhe o sagrado direito de se candidatar a cargos eletivos, colocando na orfandade os milhões de eleitores brasileiros que sempre viram e continuarão vendo nesse Messias de carne e osso aquele Messias divino que, um dia encarnado, se deixou crucificar para garantir à humanidade o direito da salvação espiritual.