Nervos, zona motora e lobos frontais no corpo carnal, traduzindo impulsividade, experiência e noções superiores da alma constituem campos de fixação mental do encarnado quanto do desencarnado
Você alguma vez já parou para pensar que o nosso cérebro tem três regiões em que numa delas situamos o nosso livre-arbítrio no bem ou mal servir? São fases em que a centelha divina se digladia entre a sua primitividade e espiritualização afinizando-se com aquela que melhor lhe sirva de aparato sempre para a sua elevação.
André Luiz aproveitando o silêncio que correu entre seus diálogos com Calderaro lhe pergunta como interpretar as três regiões de vida cerebral. E a resposta veio à contento: “Nervos, zona motora e lobos frontais no corpo carnal, traduzindo impulsividade, experiência e noções superiores da alma constituem campos de fixação mental do encarnado quanto do desencarnado”. Como podemos notar aqui em cada um desses campos o espírito se adapta no aprendizado que lhe segue, segundo o seu aperfeiçoamento espiritual em uso. Difícil, pois, será fixar por longo tempo esse ou aquele campo mental, pois que em cada um deles – acima citado – nos servirá, tão somente, de trampolim para novas sedes do conhecimento espiritual onde iremos arrecadar novos princípios mentais mais translúcidos para compreendermos melhor a dinâmica existente entre cada uma delas com ligação ininterrupta com Deus.
Em análise, os nervos onde se dá a impulsividade da alma na procura da sua própria individualidade se mescla com a zona motora, ou seja, todas as experiências em que ela – a alma – vem se adaptando e, em que, nos lobos frontais se ache as noções superiores em que conquistará à medida que se vai desvencilhando dos miasmas primitivos do passado.
Cada uma dessas regiões mentais nos serve de aprendizado quando já dispomos de um olhar mais persuasivo sobre nós mesmos. Sabendo coordenar todas as experiências, reconheceremos que o estacionamento na zona dos instintos, caracterizará como espírito submisso às leis de causa e efeito e por onde se pagará todo joio que estiver semeando.
Em outro campo, o da impulsividade, necessitar-se-á o espírito em expansão, de analisar o meio em que se vive e a sua centralização no bem quanto no mal, desenvolvendo vetores de compreensão mais no primeiro. Aprendendo a conviver com as circunstâncias da presente existência, elaborará com mais facilidade o seu futuro descortinando, assim, as suas boas e salutares impressões.
Já no templo das noções superiores em nada se comparará com o serviço abençoado a favor do semelhante. Quanto mais o espírito cresce na fé raciocinada, mais se agiganta o seu sentimento permitindo agregar virtudes que lhes agraciará com a paz de espírito e com a consciência tranquila no dever cumprido.
Como podemos observar valerá aqui do esforço abençoado de cada espírito na sua jornada de ascensão, por onde mais trabalhe, mais luz lhe será concedida segundo o seu merecimento. É… Tudo dependerá do desempenho de cada alma criada na sua caminhada evolutiva sempre envolvida com as benesses de um Pai Misericordioso e Justo, não é mesmo Leitor Amigo?