O que é o cancer de tireóide?
O tiróide ou tireóide (termo derivado da palavra grega “escudo”, devido ao seu formato) é uma das maiores glândulas endócrinas do corpo. Ela é uma estrutura de dois lobos localizada no pescoço (em frente à traquéia) e produz hormônios, principalmente tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que regulam a taxa do metabolismo e afetam o aumento e a taxa funcional de muitos outros sistemas do corpo.
O cancer de tireóide é quase sempre descoberto pelos próprios pacientes. Pode ser percebido como um nódulo na parte anterior do pescoço, ou o médico pode observar um nódulo durante o exame físico de rotina. Afortunadamente, a maioria das vezes, os nódulos são benignos, o que significa que não há risco para a vida. A proporção de malignidade é de apenas 1 em cada 20 nódulos examinados.
A cada ano surgem cerca de 11.000 novos casos de cancer da tireóide nos Estados Unidos. O sexo feminino é mais freqüentemente atingido, na taxa de 3 mulheres para 1 homem. O câncer da tireóide pode ocorrer em qualquer faixa etária, porém, é mais freqüente abaixo dos 25 e acima dos 65 anos de idade. A maioria dos pacientes que apresentam nódulos na tireóide não apresentam sintomas.
É importante ressaltar que cerca de 10% da população tem nódulos tireoidianos, e que a grande maioria são benignos. Somente cerca de 5 a 10% dos nódulos da tireóide são malignos.
Nas fases iniciais, geralmente não surge sintomas como rouquidão, dor no pescoço, aumento dos linfonodos cervicais, dificuldade para engolir ou respirar. Os nódulos que aparecem como hipofuncionantes na cintigrafia da tireóide tem mais chances de serem malignos, apesar de que a grandiosa maioria destes são benignos.
O câncer de tireóide é um dos tipos mais tratáveis de câncer. Mas significa, por outro lado, uma vida de cuidados monitorados e exames, para que a qualidade de vida seja mantida nos anos seguintes ao tratamento inicial.
Tratamento
O tratamento do câncer da tireóide é cirúrgico. A tireoidectomia total ou parcial (em casos indicados) é o tratamento de escolha.
O tratamento dos carcinomas bem diferenciados (carcinoma papilífero e carcinoma folicular) depende dos fatores de risco, que indicarão a extensão da cirurgia e a necessidade da complementação terapêutica com o iodo radioativo. Já os outros tumores malignos da tireóide, deverão ser tratados com a tireoidectomia total.
Em casos de tumores que apresentem disseminação para gânglios linfáticos cervicais, o tratamento do tumor primário deve ser associado ao esvaziamento cervical seletivo (retirada dos gânglios linfáticos relacionados). A complementação terapêutica com o iodo radioativo deve ser sempre utilizada em pacientes com carcinomas bem diferenciados, considerados de alto risco e submetidos a tireoidectomia total”.
*Essa semana fui diágnosticada com um câncer de tireóide, a princípio fiquei super assustada, mas agora com a explicação do médico fiquei mais tranquila.
Meu médico disse que se as pessoas pudessem escolher um tipo de câncer, esse seria o melhor, é muito duro ouvir tal afirmação, mas é a pura verdade, hoje me sinto uma privilegiada e agraciada por Deus por ter me dado esse tipo de câncer, ainda não fiz a cirurgia mas acredito que tudo correrá bem.
Rosangela Barreto
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Caro amigo Gilberto,
Parabéns pelo artigo que esclarece muitas coisas a respeito dessa doença! É muito importante que as pessoas saibam que quando descoberto nos estágios iniciais as chances de sucesso no tratamento são muito grandes.
Beijos,
Guta