Educação para a eternidade não se circunscreve à ilustração superficial de que um homem comum
.
Educação… Por onde ela anda, meu Deus? É qual uma agulha num palheiro. Sabia que o coração também necessita das suas notas de esclarecimento? Você, Leitor Amigo como utiliza sua educação? Sobressai com aquela recebida pelos pais ou aquela outra em sincronia com a instrução escolar? Como necessitamos do ar para sobreviver, precisamos da educação para nos tornarmos mais humanos com a leve diferença de sermos mais espiritualizados.
.
Com esse pensamento, vamos ver o que o instrutor Gúbio relata a André Luiz e esse registra no seu livro “Libertação”, no seu capítulo II, através da abençoada mediunidade de Chico Xavier: “Educação para a eternidade não se circunscreve à ilustração superficial de que um homem comum, se reveste, sentando-se, por alguns anos, num banco de universidade”. Verdade verdadeira.
.
.
Como observamos, a educação em si abrange outros módulos de aprendizado bem além daquele que acostumamos satisfazer numa carteira de jardim de infância, de escola, de universidade. A eternidade vibra com os acordes abençoados de uma educação mais espiritual do que simplesmente humana. Nossa educação no mundo inicia-se desde o momento da sagrada concepção no ventre materno. A mãe, essa, quando cuidadosa com os seus deveres e obrigações dessa posição sublime de ser intermediária dos Céus na Terra, ausculta em sua psicosfera a energia benfazeja que envolverá – mãe e filho – em um novo aprendizado.
.
Nesse currículo, são nove meses em que compactuam dois ou mais espíritos em comunhão não somente com a carne, mas em espírito principalmente. É no lar, o verdadeiro templo a que deveremos devotar a nossa religiosidade santificante. É no lar que deveremos nos aprimorar como seres humanos para que o mundo, fora dessas quatro paredes, nos receba como espíritos em equilíbrio.
.
Pais em sintonia com os planos mais altos, filhos em crescimento espiritual. Cônjuges em destrambelho moral, prole desequilibrada. Mas não poderemos, claro, generalizar nesses dois casos. Às vezes, das sombras sobressaem luzes inesperadas.
.
Hoje ainda demanda na cristandade de uma pessoa, a sua total ligação com uma religião. Não que Deus nos orientou ou que Jesus nos tenha direcionado para esse templo ou aquela igreja. Não. Independente de rótulos religiosos que resolvemos seguir, a religião em si não salva ninguém. Foi Paulo quem disse que fora da caridade – e não da igreja – haverá salvação. É divina doação. Que fique bem claro. Em teoria, a prece quando sentida vem sempre acompanhada da ação incentivadora do bem.
.
Nada se concretiza apenas com os dedos cruzados quando resolvemos tirar do nosso tempo alguns momentos de reflexão. O sentimento fraterno que nos envolve é tamanho que obstáculo algum nos faz estacionar. Nada de desânimo. Nada de incertezas.
.
Por isso que o instrutor acima orienta a André como nós todos, elevarmos diante da letra que mata a educação em todos os seus meandros de saber. A educação no lar é alavanca para uma melhor receptividade com os filhos à nossa guarda. Dificuldades familiares existem, mas não podem impedir o acesso ao diálogo construtivo entre pais e filhos. Saber mais do mundo íntimo da sua prole, das suas aventuras e desventuras que certamente os acotovelarão na caminhada evolutiva no mundo lá fora.
.
Sejamos, pois, pais responsáveis para que nossos pósteros possam se espelhar no mundo que lhes cobrará respeito, receptividade, vivência e convivência sociais. A moralidade começa a ser trabalhada no lar, enobrecida na instrução escolar e burilada no mundo íntimo aquinhoado com a luz da experiência e da paz de espírito.
.
Que a nossa educação comece nas cadeiras das nossas casas e não tão somente deitados jogando videogame ou na internet como um meio de vida indigesto, isolados, submissos às próprias perquirições pessoais, porque, para quando conquistarmos um melhor direcionamento das nossas ideias, possam, elas, ser o alicerce seguro para os nossos ideais os mais nobres, hoje e pela eternidade afora. Comigo Leitor Amigo?