Cada Dia Mais a Ciência Se Aproxima da Espiritualidade
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Não é de hoje a discussão entre ciência e religião e suas polêmicas no meio acadêmico.
Atualmente o assunto voltou a tomar fôlego e uma nova percepção tem apontado um caminho comum. Pelo menos é o que mostra certas pesquisas voltadas para o tema religião, religiosidade e espiritualidade.
Ainda em sua fase mais materialista, a ciência nunca foi uma unanimidade. Atualmente esse diálogo entre ciência e espiritualidade encontra maior respaldo acadêmico; desde a exploração da consciência às documentações e estudos das EQMs.
Da mesma forma que hoje a medicina ortodoxa já considera a chamada medicina alternativa e muitos profissionais fazem uso dela, como a homeopatia e a acupuntura.
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Hoje há um maior reconhecimento por parte da medicina na importância da abordagem da espiritualidade e da religiosidade, pois muitos pacientes são religiosos ou praticam algum tipo de espiritualidade e isso tem muita influência positiva no enfrentamento das adversidades da vida.
É necessário que o profissional de saúde tenha sensibilidade e saiba acolher cada paciente também, mediante as suas crenças e práticas religiosas.
Para o Grupo de Estudos em Espiritualidade e Medicina Cardiovascular (GEMCA) da sociedade Brasileira de Cardiologia: “espiritualidade é um conjunto de valores morais, mentais e emocionais que norteiam pensamentos, comportamentos e atitudes nas circunstâncias da vida do relacionamento intra e interpessoal”.
Para a Dra Bruna Marisa, Médica e Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, quando se trata do tema, ela é categórica ao afirmar sobre os benefícios da fé, da espiritualidade: “Falando em medicina e espiritualidade, hoje eu tenho certeza absoluta, quanto mais perto de Deus estivermos, melhor é a nossa evolução, tanto em saúde física quanto mental”.
Os mais recentes estudos trazem importantes contribuições sob a ótica da epidemiologia associadas com as práticas religiosas e a qualidade de vida.
Através do Nurse’s Health Study, com mais de 74.000 enfermeiras que foram acompanhadas por até 8 anos, foi observado uma redução da mortalidade por todas as causas, como também da mortalidade por DCV ou mesmo por câncer, em 30% das mulheres que frequentam, ao menos uma vez por semana, algum serviço religioso; em relação aquelas pacientes que não tem nenhuma participação religiosa.
Nesse mesmo grupo foi observado que a prática religiosa foi significativamente associada à menor taxa de suicídio.
Segundo a Dra. Bruna Marisa, a gratidão é outro ponto que ela faz questão de ressaltar, além da importância de olhar as situações de maneira positiva. “Do jeito que encaramos o problema faz toda a diferença. Eu sempre vou olhar o lado positivo dos problemas, das dificuldades e tentar aprender com elas. O paciente que encara a vida da melhor forma tem menos problemas”.
Podemos estar diante de uma nova visão acadêmica que enfatiza uma ciência que, além do uso racional e da investigação científica, está agregando com mais prioridade os valores humanos como compaixão, tolerância, cooperação e fá, valores esses pregados nas doutrinas religiosas e nas filosofias e tradições espirituais milenares.
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Créditos:
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Dra Bruna Marisa, médica, Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, especialista em emagrecimento e pós graduada em medicina ortomolecular.
Fonte: SBC – Sociedade Brasileira de Cardiologia
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Marcela Melo
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