Gilberto Vieira de Sousa
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Recentemente eu citei o fenômeno do crescimento da popularidade de Jair Bolsonaro, que provavelmente o alçará à Presidência da República e do medo que a “Onda Conservadora” vem causando nas velhas raposas da política nacional, acostumadas a pilhar o dinheiro público e se auto beneficiar com propinas, corporativismo e acordos ilícitos.
Entre outros pontos, eu falei sobre os grupos que de forma espontânea fazem campanha gratuita para fortalecer o Deputado Federal Jair Bolsonaro em sua campanha ao cargo de Presidente da República, fazendo, de forma também espontânea e gratuita toda base de apoio a campanha e ao futuro governo.
Dentre estes grupos, um que se destaca, tanto pela seriedade do trabalho, quanto por seu crescimento é o COE, Comando de Opressão à Esquerda.
Este grupo hoje tem uma média de 580 mil integrantes ativos divididos em 256 grupos de Whatsapp, 5 páginas de Facebook, 5 grupos de Facebook, 1 Instagram, 1 Twitter, 1 canal no YouTube e um aplicativo para conectar todas essas pessoas.
Cada integrante multiplica o alcance do grupo, distribuindo todo conteúdo entre os amigos e familiares, o que gera uma expectativa de mais de 6 milhões de pessoas alcançadas diariamente com o conteúdo pró Jair Bolsonaro, mesmo com a tentativa de censura que o Facebook tenta impor ao grupo.
O resultado deste alcance é que todos os dias as redes sociais crescem. Apenas na página do Facebook, todos os dias cerca de 2 mil novas pessoas começam a seguir o conteúdo do COE e destas a maioria compartilha o conteúdo ali publicado, o que gera um resultado imensurável.
Além de ativistas de todo Brasil, há também um grande número de brasileiros que moram no exterior e fazem campanha nas comunidades brasileiras destes países, incluindo ações presenciais, com bandeiras e palavras de ordem.
Mas afinal, o que é e como teve inicio o COE?
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Durante conversa de um grupo de amigos pelo aplicativo Whatsapp em dezembro de 2014, surgiu a ideia de revidar os diversos ataques que os grupos virtuais vinham sofrendo por parte da MAV, Militância Ativa Virtual, financiada por partidos de esquerda para atacarem qualquer grupo que não fosse alinhado com os ideais socialistas.
Mudaram o nome deste grupo para Bolsonaro Presidente e após estudar a mecânica dos ataques, este grupo montou uma estratégia e foi para o contra ataque.
As primeiras ações foram entrar nos grupos de militantes comunistas e tentar através de argumentos refutar tudo aquilo que é nitidamente errado dentro das crenças destes grupos e das leis que regem o País, mostrar que o que eles pregam nunca deu certo em nenhum lugar do planeta e em nenhuma época da história. Mas descobriram que os esquerdistas são como fanáticos de uma seita, ou seja, mesmo mostrando a verdade dos fatos eles não davam ouvidos e expulsavam os argumentadores de direita. Descobriu-se então que os militantes da esquerda não sabem lidar com o contraditório e como não possuem argumentos palpáveis para refutar a verdade, apelam para a baixaria e para a violência.
A segunda etapa das ações foi entrar nos grupos dos MAVs, ganhar a confiança, assumir a administração, expulsar os administradores de esquerda, mudar o nome do grupo e iniciar a publicação de pautas reais, sem apelo militante e reconhecidamente verdadeiras, tanto do ponto de vista político quanto do ponto de vista econômico e social.
Alertas sobre as falácias da esquerda eram comuns entre os assuntos, recheados de fatos e depoimentos de especialistas.
Com o passar do tempo aproveitaram para apresentar os ideais da direita e do Deputado Federal Jair Bolsonaro.
A seguir, com a estratégia em pleno vapor e somando inúmeros casos de sucesso, iniciou-se a campanha pela cassação do mandato de Dilma Rousseff, antes que ela conseguisse terminar de destruir a economia do País. Desta forma, o movimento cresceu e se espalhou por todos os estados e pelas principais cidades brasileiras.
Deni Vieira conta que durante o tempo em que estiveram infiltrados em grupos de esquerda, presenciaram, denunciaram e contribuíram ativamente para a desarticulação de diversos grupos e pessoas que se utilizavam desses grupos para a pratica criminosa, entre eles existiam pedófilos, estelionatários, falsários, articuladores de falsidade ideológica, entre outros.
Na próxima etapa, contando com bases sólidas em todo território nacional, foi iniciada a campanha pelo voto impresso, pelo apoio ao juiz federal Sérgio Moro, pela defesa do projeto Escola Sem Partido, pelo fim do Estatuto do Desarmamento e pelo combate a Ideologia de Gênero, entre outras tantas ações, como distribuição de cestas básicas, campanhas de agasalho, etc.
A partir deste momento foram se identificando as lideranças dentro do grupo, onde aproveitando o potencial de cada um, aproveitaram o momento para de maneira profissional criarem grupos regionais alinhados com o movimento nacional e que pudessem de forma organizada projetar todas as ações em conjunto, atingindo todos os envolvidos simultaneamente.
Um dos primeiros impactos após a implantação deste sistema foi perceber que o crescimento do grupo se multiplicou.
No inicio de 2017, resolveram então mudar o nome do grupo de Bolsonaro Presidente para COE e depois para COE Bolsonaro, em analogia ao Comando de Operações Especiais da Polícia Militar, mas com o significado Comando de Opressão à Esquerda.
Após a mudança para COE, o grupo começou a ajudar pequenos grupos de direita a crescerem, traçando estratégias e unindo agendas e campanhas.
Atualmente todos os líderes conversam diariamente para definirem pautas e planejarem novas ações e dividir tarefas e responsabilidades.
Há um grupo de criação, responsável pelas imagens de logos, banners, memes, cartazes, outdoors, capas de páginas de redes sociais e ilustrações para publicações em sites e blogs. Outro grupo é responsável por monitorar a rede mundial de computadores atrás de notícias que possam favorecer a direita e desfavorecer a esquerda.
Há o grupo que coleta informações relevantes, estudos, dicas de livros e artigos, ou seja, todo conteúdo teórico para apresentar àqueles que querem se aprofundar nos assuntos expostos e debatidos.
Outro grupo fica encarregado de responder as questões de simpatizantes nas redes sociais.
E para finalizar, há o grupo que discute as estratégias futuras e determina as datas, tempo de realização e resultados esperados das ações futuras.
Nesse meio tempo todos participam de ações para aquisição e instalação de outdoors, adesivos, confecção de camisas, campanhas solidarias, palestras e eventos de recepção para o Deputado Jair Bolsonaro em rodoviárias, aeroportos, centro de convenções, universidades, entre outros.
A liderança do COE deixa bem claro que todo o trabalho é realizado com recursos próprios e que pretendem que continue assim e para tanto tem uma conta bancária, onde voluntários depositam uma contribuição para arcar com os custos de todas as ações e os líderes apresentam a prestação de contas aos interessados.
A integração entre os líderes é essencial para que todos os planos de ação ocorram dentro do previsto, já que cada região do Brasil tem suas peculiaridades e problemas específicos.
Há um aplicativo para celulares (app), que foi desenvolvido exclusivamente para o grupo, onde mantem toda a liderança conectada e alinhada com toda as ações e movimentações do COE e a grande maioria do grupo também participa do app MANO, onde recebem diariamente mensagens do próprio Jair Bolsonaro.
Além de todas as ações em prol da candidatura e possível eleição de Jair Messias Bolsonaro à Presidência da República, o grupo também pretende alimentar um banco de dados com todos os problemas regionais e as possíveis soluções. Caso Jair Bolsonaro venha a ser eleito, estas informações lhe serão passadas, afim de facilitar a realização de ações governamentais que venham a solucionar estes problemas, talvez de maneira definitiva, pois como sabemos, muitos destes problemas são propositadamente mantidos pelos governantes atuais, afim de poderem prometer soluções nas próximas campanhas e também para que, segundo suas crenças, tenham controle social da população de determinadas localidades.
Entre os participantes do COE temos pessoas de todas as áreas da sociedade, de todos os níveis socioeconômicos e de instrução.
