José Antonio Karacek
O ano de 2012 começou e com ele começou a corrida eleitoral.
Sim. As eleições municipais estão aí e ocuparão o maior espaço na sociedade. Não há tempo há perder para partidários, candidatos e futuros candidatos.
Muitos dirão que ainda é cedo para falar em eleições. Mas o ano passa depressa, e quando vemos ta na hora de irmos às urnas.
Os partidos já começam a se movimentar, assombrando coligações, estudando a melhor maneira de conquistar ou continuar no poder, bem como analisam nomes de futuros candidatos. Muitos rachas e desentendimento serão inevitáveis já que há muitos interesses particulares.
O partido da presidente Dilma, por exemplo, já anunciou que lançará candidatos em pelo menos 20 capitais. Outros partidos também não ficarão parados, pois os interesses são de todos e assim mergulham com tudo na luta pela conquista do poder.
Ano eleitoral todo mundo já conhece. O povo é tratado com mais intensidade, o Congresso Nacional funcionará como uma caixa de promessas, votando projetos que favoreçam áreas eleitorais.
O jogo sempre foi assim, não há porque mudar.
Aliás, na minha opinião, a forma de governo deve mudar. As decisões são amparadas por casas de leis, estas trabalham para seus interesses. Penso que todas as decisões devem ser tomadas pelo povo, por meio de plebiscito. O povo deve decidir o que quer. Não somos súditos. E os poderes existem para servir o povo, não para serem servidos pelo povo.
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José Antonio Karacek é catarinense, Deficiente Físico, Colunista, Idealizador e administrador do Blog Cotidiano Em Foco, além de ser mais um cidadão indignado com a atual política brasileira
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Oi Debby,
Pois é, plebiscito seria uma boa opção, o problema, como você disse é a conscientização da nação, já que o povo fala, fala em mudança, mas não age para que ocorra a mudança. É a mesma coisa que acontece com a corrupção, dia desses, publiquei o texto “A Favor da Corrupção” onde explico o porque ela sempre está e estará presente em nosso meio, porque as pessoas não se mobilizam para que os corruptos vejam que o povo quer um basta disto.
Eu também votei pra nível federal apenas em um pleito, quer dizer voto em todos, mas voto no candidato que tem menos chance de vitória, pra você ter uma ideia nas últimas duas, para presidente, votei no Rui Pimenta, (o único voto que o mesmo obteve em minha cidade) mesmo não concordando com sua política. Fui na ideia de que ‘é melhor perder bem, do que ganhar mal’.
Também leio suas colunas, aliás, leio todos os artigos de todos os colunistas aqui do Gibanet, pois acredito, modesta parte, que formamos uma equipe de bons colunistas, palpitando sobre diversos assuntos, de interesse de todos.
Beijo,
J. K.
Oi Karacek! Concordo com você de que o povo deve decidir através do plebiscito as leis do nosso país. O problema é conscientizar a nação do certo e errado. Sou a favor de um milhão de coisas e contra outras. Por exemplo: Sou a favor do casamento gay, da adoção de crianças por casais homo, a pena de morte em caso de crime hediondo. Sou contra ao aborto em qualquer circunstância e contra a liberação de qualquer droga (mesmo a maconha). Imagina como seria um plebiscito desses temas?
Sobre nossa política, a dois anos eu anulo meu voto, não vejo esperanças nesses candidatos. Um povo que elege cãozinho dos teclados e comediante que não tem o fundamental completo não está preparado para nenhum plebiscito.
Sempre leio sua coluna aqui no Gibanet, mas a falta de tempo, ou mesmo o fato de ser meio polêmica me impedem de comentar.