Os que andam abraçados com os antigos comunas tem que ser identificados como simpatizantes do Muro de Berlim e toda a história do comunismo mundial
(*) Por: Lino Tavares
Embora enquadrado no gênero jornalístico opinativo, esse texto difere de seus congêneres, porque a opinião a que se propõe despertar aqui não é a do articulista e sim a do leitor. É um artigo em forma de questionário, que tem como objetivo levantar questões polêmicas ligadas ao governo de exceção vivido no Brasil entre 1964 e 1984.
A finalidade da matéria é acender a luz da razão, na mente de cada leitor, de modo a lhe proporcionar a oportunidade de tirar por si só, sem a interferência de terceiros, as conclusões capazes de lhe permitir formular um conceito lógico e razoável acerca daquele período conturbado da vida nacional.
Vamos aos fatos !
Quando aconteceu o Movimento Revolucionário desencadeado em 31 de Março de 1964, que culminou com a deposição do presidente João Goulart, havia ou não um movimento ideológico, patrocinado por Moscou, visando à implantação da Ditadura do Proletariado no Brasil , sem qualquer resistência em contrário por parte do governo vigente ?
O governo revolucionário que assumiu a chefia da Nação, na ocasião, caracterizava ou não uma forma de ditadura destinada à perpetuação de alguém no poder, semelhante àquelas do “ditador único”, de que são exemplos clássicos a espanhola do general Franco, a cubana de Fidel Castro, e a chilena de Augusto Pinochet ?
Os presidentes militares, uma vez substituídos no poder, levaram para casa ou não algum tipo de privilégio, e algum deles multiplicou ou não o seu patrimônio pessoal, valendo-se do cargo exercido na mais alta magistratura da Nação ?
Todos os que combatiam o chamado “Regime Militar” o faziam ou não em prol da redemocratização plena do Brasil, ou havia quem também se voltasse contra o poder vigente com algum outro objetivo que não fosse exatamente esse ?
Agora uma pergunta final, dirigida especialmente aos que, à luz dos questionamentos acima, acham que, na época em questão, o Brasil corria o risco de ser `comunizado`, o governo revolucionário não caracterizava uma ditadura típica, os presidentes militares não tiraram nenhum proveito pessoal em função do cargo exercido, e nem todos os que se opunham ao governo o faziam em prol da redemocratização do país. Eis a pergunta:
É possível condenar, na plenitude, a Revolução de 1964 e o Regime que lhe sobreveio, sem se sentir um cidadão afim com agentes comunistas da época e, por extensão, com coisas como o Muro de Berlim, o Paredão de Fuzilamento de Fidel Castro, o Massacre de estudantes chineses da Praça da Paz Celestial e os Campos de concentração da Sibéria ?
(*) Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor.
Valeu! Ainda bem que você foi bem compreensivo, achei que íamos começar uma guerra nos comentários…
Barmen, as coisas são sempre obscuras, principalmente quando temos inúmeros marketeiros querendo dizer que seu país derrotou um monstro muito maior do que realmente é.
É aquela história da mentira sendo dita milhares de vezes, torna-se verdade.
A maneira que você escreve é clara, direta, objetiva, do jeito que deveriam ser todas as opiniões e comentários, por isto, não se desculpe, você está fazendo da maneira correta.
Obrigado mais uma vez.
Abraços
Giba
Pois é, as coisas ainda estão meio “obscuras” a respeito das ideologias políticas. Apesar de eu ser meio agressivo escrevendo, não me leve a mal… Mas essa imagem é melhor mudar mesmo, pois até onde eu sei oficialmente o nazismo matou 6 milhões, e tem historiador dizendo que é ainda menos (não confundir com os revisionistas!). E cada um diz um número diferente sobre os sistemas socialistas stalinistas/maoístas, então não sei dizer se esses aí estão certos, mas pra mim são todos inflados… mas sei que foram bem violentos sim.
Barmen
Quero lhe agradecer por indicar estes vídeos, pois os mesmos me esclareceram muitas lacunas da história.
Um grande abraço
Giba
Chosmky sobre Lênin, Trotsky e URSS
http://youtu.be/zDJee4stYN0
Lênin chamou o que acontecia na URSS de “capitalismo de estado”. A sociedade russa da época tinha ainda classes sociais. O socialismo soviético de Stalin era extremamente totalitário e não condizia com a ideia proposta por Marx. Os números das imagens são todos inflados. Da onde você tirou que o nazismo matou 20 MILHÕES? E outra, 60 milhões? Isso são mais pessoas do que a Segunda Guerra Mundial. Meio incoerente, não?
O que é marxismo?
http://www.youtube.com/watch?v=cs6yaMKrEM4
Holodomor: O que você ainda não viu (4 partes)
http://www.youtube.com/watch?v=M-E3iqPCios
http://www.youtube.com/watch?v=dKpQ7sUy7rg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=TM3twB4Qgjk&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=_ECeq9f0pjE&feature=related
E aí, você ainda confia nos artigos de Nixon sobre a União Soviética? E outra, o nazismo foi bem diferente do socialismo, apesar do nome, tanto que eles perseguiam os partidos “comunistas” da época.