Decepcionado com a Dilma 3
(*) Por: Lino Tavares 

Como diz o adágio popular, “nada melhor do que um dia depois do outro.”

Até ontem, um jovem, filho de um casal amigo meu, revelava-se fervoroso defensor da turma do PT, tipo esses que distribuem ‘santinho’ em tempo de eleição e discutem com fanatismo, defendendo aquilo em que acreditam.
Recebi desse moço várias mensagens, classificando-me de reacionário e injusto por criticar, na mídia, o Governo do Lula e da Dilma, que, na opinião dele, estariam mudando o Brasil e tirado milhões de brasileiros da extrema pobreza.
Tentei convencê-lo, repetidas vezes, de que isso é uma grande mentira, sustentada como verdade pela propaganda enganosa do governo, em conluio com a mídia mercenária, que fatura milhões em cima disso.
Como se revelava persistente no seu caótico ponto de vista, acabei desistindo de tentar lhe abrir os olhos nesse sentido.
Ele é funcionário da UNIPAMPA – Universidade do Pampa, campus de Alegrete, na Fronteira-Oeste gaúcha.
Hoje, para surpresa minha, recebi desse rapaz a seguinte mensagem, “chutando o balde petista” e admitindo, enfim, que andava na contramão da verdade, em relação ao governo a que tanto defendia. 

A mensagem Recebida

Assunto: Lino, agora estou do teu lado !

A “Estela” quer congelar nosso salário até 2019.

To do teu lado agora. Fora terroristas. kkkk
Estamos em greve na UNIPAMPA assim como na maioria das Federais.
Não têm grana pra reajustar nossos míseros R$ 2.000, que a depender deles fica assim até 2020, enquanto no senado eles mesmos se aumentaram 67%. E o escândalo dos transportes? E a nossa grana que vai no trem bala, copa do mundo??? 

Isso pode parecer pouco, mas não deixa de ser um sinal de que, a exemplo desse jovem, os milhões de brasileiros que vivem “anestesiados” pela lavagem cerebral da propaganda oficial, possam acordar desse pesadelo mascarado de sonho e, por fim, iniciar uma reação necessária contra esse estado de coisas que aí está, protestando, de forma massiva, contra esse bando de canalhas que tomou de assalto o poder, usando o lado mais vulnerável da democracia:

o populismo eleitoreiro.
(*) Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor.

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