Por qual motivo haveria essas defesas elétricas na Casa Transitória? Com certeza, a de espantar e ao mesmo tempo fazer-se arma letal contra espíritos que se organizavam em turbas imensas no sentido, aqui, de invadirem essa instituição. Mas, espírito pode morrer, estando morto? É o que veremos nesse cap.4 do livro em estudos “Obreiros da Vida Eterna”, relatado pelo espírito André Luiz pelo lápis de Chico Xavier.
Realmente não deve ser fácil lidar com espíritos que se prezam nas fileiras do mal. E com uma segurança nas palavras vamos analisar o que a orientadora deste posto de auxílio procurou de pronto executar: “Acendam as luzes exteriores! – ordenou – todas as luzes! E liguem as forças da defesa elétrica, reforçando a zona de repulsão para o norte”. Aqui temos muito que falar. Quando Zenóbia ordena que acendam as luzes externas, naturalmente que nessa Casa Transitória existiam geradores que produziam energia não só para iluminar determinada área dessa instituição como também para alimentar as defesas elétricas, e não, como pensam muitos, apenas originadas pela força do pensamento.
E através da pergunta formulada por André Luiz no caso em baila, vamos analisá-la: “Será que Espíritos reconhecidamente maus também organizavam expedições semelhantes às que realizávamos para o bem?”. Como podemos observar claramente, esses espíritos nada mais são que homens destituídos da sua organização de carne que ultrapassaram o portal do túmulo levando, consigo todas as maldades que tinham quando vivos. Devemos frisar aqui que esses Espíritos não são seres demoníacos criados para atanazar ainda mais a vida de encarnados e desencarnados. Não. São irmãos nossos apenas dominados pela cegueira e maldade alimentadas temporariamente, porque nada se estaciona no Cosmo que está sempre em evolução.
Outra pergunta feita poderemos tirar grande proveito dela: “Que espécie de entidades eram aquelas para infundirem tamanha preocupação nos dirigentes esclarecidos e virtuosos…”. Sabemos que o mal tem energia suficiente para entrar corpo a corpo com o bem. Mas, devemos convir que no final o Bem sempre vence, mesmo deixando em seu rastro um cenário de terror. Não era à toa a preocupação dos responsáveis desta Casa. Fariam, pois, de tudo para deixarem afastadas aquelas entidades trevosas.
De fato, deixando o corpo físico, a outra roupagem do Espírito, o perispírito, se molda nas características fundadas pelo pensamento humano-espiritual. Ele, o perispírito, sendo semi-material ainda carrega as sensações nutridas quando vivos na Terra, deixando-se levar pelas levas e mais levas de almas no Além com as mesmas tendências negativas e destruidoras. É… E tem gente que ainda pensa que depois da morte do corpo físico irão descansar sob as copas de árvores ou dormir o sono eterno, como também se desintegrar no éter de Deus. Ledo engano. Concorda comigo, Leitor Amigo? Cap.4-c
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