Paulo “Coruja” Gouvea
Do ato falho que se repete ao impropério quase inédito – Denke auf Denke
Umas das coisas que mais gosto de fazer é observar quem assite TV. Isso mesmo, assitir quem assiste a telinha.
Desta vez os alvos acabaram sendo meus pais, pessoas simples na qual a tv é a principal entrada de informação na vida deles. O telejornal é a fonte principal de fatos, a novela de emoções e comoção passional (ao menos pra minha mãe) e as séries e filmes como soporífero sem contra-indicações (pros dois).
Portanto, a abertura dos jogos olímpicos era o principal assunto na casa de meus pais com direito a palpites e perguntas do genêro “como que a rainha escapou da queda? É um truque, meu filho?” e por aí foi… o mais impressionante foi o que vei consecutivamente a isto…
Num certo momento do Jornal da Record, a apresentadora Ana Paula Padrão solta um bombástico “aqui, no Jornal da Globo”. Como a apresntora em questão não é boba nem nada, deu uma volta gigante (acrescentando um “caco” ao texto original) e depois reforçou o nome correto para mudar o assunto.
Ok, muito bem, passou… passou… “Herrar ê umanú”, acontece com todos nós e todos os dias… Porém o que me intriga é que a menos de um atrás, numa situação semelhante, a mesma Ana Paula, soltou um gafe muito parecida, chamando o telejornal da casa de “Jornal Nacional”. Como assim? Isso ficou parecendo o dito popular “O homem deixa a roça, mas a roça não deixa o homem..” A emissora dos Marinhos não sai mais da cabecinha da moça… Será que ela anda bem? Será que há conforto no ambiente de trabalho? As gafes, de acordo com a piscologia, é um desejo mal reprimido… ou situação mal resolvida. A pessoa tem consciência de que vive um outro momento, mas sofre de uma “nostalgia” do que passou, graças a referência do experiência anterior (eu mesmo de vez em quando erro o nome do meu atual local de trabalho, pelo anterior e isso já fazem mais de 20 anos). Então o tempo presente da atual casa é bom “pero non mucho”. Pode buscar na sua memória.
Está certo, estou parecendo um fofoqueiro de site paparazzi… Mas observe agora, quase ao mesmo tempo, no decorrer da abertura, a apresentadora Mylena Ciribelli não tomou o devido cuidado com os microfones e soltou um tremendo palavrão (o membro masculino, na liguagem chula, acompanhada por um dedo médio). Isso aconteceu, muito provavelmente por que ela já devia ter perdido a comunicação com a produção. Se perdeu e não mais se achou e a pressão caiu nos ombros…
Temos então dois casos com duas estrelas da Record que praticamente, juntas cometeram dois tipos de erros que tem no seu cerne a mesma razão: um ambiente de trabalho tenso e confuso. Quando só há um dos dois elementos, a probabilidade de acontecer existe mas é muito menor. Não vou discorrer ou palpitar sobre as questões que podem ter acontecido lá em Londres. Mas ocorreram problemas de ordem, provavelmente, muito grande, pois não conseguiram blindar as apresentadoras, o que é condição fundamental pra um programa rolar sem incidentes.
Também me espanta a Record, no seu terceiro evento exclusivo. Ainda não ter acertado seu tom ou sua organização…
Talvez esteja na hora da Ana e da Mylena irem para um terapia para relaxarem mais facilmente. Só que mais ainda, será que além das apresentoras a Record e sua direção não estariam precisando de algo parecido?
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Último Denke
Descobri hoje algo sensacional: o Pirate Bay, que dispensa apresentações abriu em seu site uma página específica para que todos possam baixar vídeos das Olimpíadas com um atraso ínfimo. O mais bacana é o logo com as caveirinhas K7 colocadas como as argolas do logo olímpico. Vale a conferida!
Até lá!
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Paulo “Coruja” Gouvea é editor de pós-produção e videografista de profissão e fotógrafo amador por opção. Formado em comunicações com ênfase em Rádio e Tv pela FAAP, e pós-graduado em análise de sistemas também pela FAAP
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