Nações Unidas lançam relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio na América Latina e Caribe
1 de julho de 2010 · Comunicados à imprensa
Documento, que analisa o cenário de pós-crise na América Latina e no Caribe, foi elaborado por 18 agências da ONU e coordenado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
O Secretário Executivo Adjunto da CEPAL, Antonio Prado, juntamente com o Diretor Regional do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Pedro Medrano, e o Diretor Regional Adjunto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Niky Fabiancic, apresentarão nesta quinta-feira, 1o de julho, o relatório do progresso da América Latina e do Caribe em relação aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). O documento interagencial apresenta os resultados alcançados pelos países no cumprimento dos ODM, bem como desafios apresentados.
A apresentação será realizada na sede das Nações Unidas em Nova York, às 14h (horário de Brasília), em sessão extraordinária prevista no âmbito do Segmento de Alto Nível do Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC). A apresentação será na Sala de Conferência 8 do Edifício de Conferências.
O Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2010 da América Latina e Caribe dá ênfase à perspectiva dos direitos humanos e à importância de fechar as lacunas e as desigualdades em todas as suas formas: de gênero, étnicas, sócio-econômicas e territoriais. Analisa o cenário de pós-crise na América Latina e no Caribe e examina o emprego produtivo e o trabalho decente, a sustentabilidade ambiental, a inovação e o fosso tecnológico, bem como a cooperação Sul-Sul.
O Relatório regional foi desenvolvido pela Coordenação Regional das Nações Unidas e envolveu 18 programas, fundos e agências especializadas da ONU com presença na América Latina e no Caribe: a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT), a Organização Internacional do Trabalho (OIT); a Organização Panamericana da Saúde (OPAS/OMS), o Programa Mundial de Alimentos (PMA), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Programa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM), o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), o Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS), o Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e a Organização Mundial do Turismo (OMT).
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) foram adotados em 2000 pelos governos de 189 países como um compromisso de combater a desigualdade e melhorar o desenvolvimento humano no mundo. Trata-se de um guia de navegação – cujo horizonte é o ano de 2015 – para erradicar a pobreza extrema e a fome, alcançar a educação primária universal, promover a igualdade entre os sexos, melhorar a saúde, reverter a degradação ambiental e desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento.
O documento estará disponível no site da CEPAL, em www.cepal.org, a partir das 14h (horário de Brasília) do dia 1o de julho.
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Giba, só p/ acrescentar as informações da matéria:
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
22 de junho de 2010 · Últimas notícias
Em setembro do ano 2000, líderes de 189 países se encontraram na sede das Nações Unidas em Nova York e aprovaram a Declaração do Milênio, um compromisso para trabalharem juntos na construção de um mundo mais seguro, mais próspero e mais justo.
A Declaração foi traduzida para um roteiro que estabeleceu oito metas a serem atingidas até 2015, conhecidas como Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), enumerados a seguir:
1.Erradicar a pobreza extrema e a fome
?Reduzir à metade a proporção de pessoas cuja renda seja inferior a U$1,25 por dia.
?Alcançar emprego pleno, produtivo e decente para todos, inclusive mulheres e jovens.
?Reduzir à metade a proporção de pessoas que sofrem com a fome.
2.Alcançar educação primária universal
?Garantir que todos os meninos e meninas completem o curso de educação primária.
3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres
?Eliminar a disparidade entre os gêneros na educação primária e secundária preferencialmente até 2005, e em todos os níveis da educação até 2015.
4. Reduzir a mortalidade infantil
?Reduzir em dois terços a mortalidade de crianças menores que 5 anos.
5. Melhorar a saúde materna
?Reduzir a mortalidade materna em três quartos.
?Alcançar acesso universal à saúde reprodutiva.
6. Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças
?Deter e diminuir a propagação do HIV/AIDS.
?Alcançar, até 2010, acesso universal ao tratamento do HIV/AIDS para todos aqueles que precisam.
?Deter e diminuir a incidência da malária e outras doenças.
7. Garantir a sustentabilidade ambiental
?Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável às políticas e programas de governo dos países; reverter a perda de recursos naturais.
?Reduzir a perda da biodiversidade, alcançando, até 2010, uma redução significativa da taxa de perda.
?Reduzir à metade a proporção de pessoas sem acesso a água potável e saneamento básico.
?Melhorar a vida de pelo menos 100 milhões de habitantes de favelas até 2020.
8. Estabelecer uma parceria global para o desenvolvimento.
?Desenvolver a fundo um sistema financeiro e comercial que seja aberto, baseado em regras, previsível e não-discriminatório.
?Atender às necessidades especiais dos países menos desenvolvidos, países sem litoral e Estados em desenvolvimento em pequenas ilhas.
?Lidar compreensivelmente com as dívidas de países em desenvolvimento.
?Em parceria com a indústria farmacêutica, prover acesso a medicamentos essenciais nos países em desenvolvimento.
?Em parceria com o setor privado, tornar disponível os benefícios das novas tecnologias, em especial tecnologias de informação e comunicação.
Boa a matéria Giba, abraço
(Rose)