Você acredita em que?
Eu vivo me questionando sobre a percepção que as pessoas tem sobre suas crenças em divindades, como o deus judaico-cristão e o deus islâmico.
Se analisarmos bem de perto, qualquer deus da história, desde os mais antigos até os mais contemporâneos, teremos nestas divindades, uma personalidade meramente humana, nada de extraordinário, nada de superior, nada de extraterrestre, apenas os mesmos pensamentos, atitudes e ações de qualquer ser humano que se torne soberano de uma nação e/ou grande grupo de pessoas.
Baco por exemplo, gostava de vinho e carne, Zeus gostava de sexo, Alah gosta de uma boa briga, Jeová tem um humor instável, gosta de bajulação, tem ego exacerbado e também, segundo a maioria, gosta muito de dinheiro.
A insanidade é tanta que alguns fazem acordos bilaterais com seu deus, em busca de sucesso financeiro, outros fazem tratados de paz em troca de encontrar uma relação afetiva satisfatória e há quem faça até promessas para que seu time de futebol ou escola de samba seja vencedor (a) naquele ano.
Cai um avião com 300 pessoas e apenas uma sobrevive, sempre há quem diga que deus salvou aquele único sobrevivente, mas é uma enorme heresia afirmar que o mesmo deus optou por matar as outras 299 pessoas.
E o tal Jesus, existiu, não existiu, é profeta, é messias, afinal de contas, quem é este ilustre desconhecido que não deixou nenhuma prova histórica ou arqueológica sobre sua real existência?
E para quem pensa que Jesus é o único nesta situação, está errado, pois o profeta Maomé também tem este privilégio de existir apenas em seus livros sagrados, sem nenhum resquício científico que comprove sua passagem pelo planeta.
E dentre todas as minhas dúvidas e questionamento, o maior de todos:
Por que motivo os céticos, que não tem obrigação moral nenhuma com a questão querem conversar e debater o assunto, enquanto que os fieis, quem tem a obrigação moral e religiosa de serem os condutores do amor divino, querem brigar, agredir, atacar?
Talvez esta ultima questão seja a maior prova de que o deus que seguem é mais humano do que realmente deveria.
E você, qual sua opinião?
Meu caro Giba,
Parabéns adorei seu artigo. Queiramos ou não, o tempo faz e desfaz. Aqui, no Ocidente, aqueles que se adaptaram bem viver pela crença precisam convencer os demais a viverem do mesmo modo por uma questão de conforto à própria consciência. É por isso que se ofendem tanto com a não crença daqueles que não podem ser reverentes com aquilo que não acreditam. O desaparecimento das punições dos velhos tempos permitiu o surgimento do inquiridor pensamento ocidental. É como uma vara que volta ao estado de repouso com certa violência depois de vergada ao extremo. Agora vai demorar um pouco até ela parar de chicotear.
Abraço.