Aqui no Sul, desde a madrugada de sábado para domingo, nos sentimos enterrados vivos pela dor desses pais santa-marienses de origem ou adotivos, cujo consternamento se alia ao flagelo mundial dos anônimos de coração bom.
A lágrima que nos acomete a cada imagem na televisão, nos jornais desta segunda-feira, nas redes sociais diz o quanto somos solidários com a dor humana.
Que assim seja e continue.
“Não importa quem errou” (isto fica para os obreiros da Justiça) …. Importa que cada familiar desta tragédia saiba que ESTAMOS UNIDOS EM PESAR.
Estes-nossos-filhos de alma que morreram e os demais que ainda recebem a benção da esperança do viver advinda de Deus tem pais anônimos espalhados pelo mundo, como se fosse um ‘casamento coletivo de consternação’, onde se jura amar o próximo na alegria e na tristeza.
Assim estamos todos humanos – do Oiapoque ao Chui – imbuídos desse sentimento de morte num pedacinho do nosso coração.
E estes Irmãos, que estão com Deus neste momento, fica um pouco da poesia porque no coração daqueles jovens pulsava amor, alegria e paz:
Do Oiapoque Ao Chui
Teodoro e Sampaio
E de viagem sai
Pra conhecer o Brasil
Do Iapoque ao Chui
E pra falar a verdade
Eu tenho muita saudade
De tudo que conheci”
No Rio Grande do Sul
Eu dancei o vanerão
Dividi com um índio velho
A tuia de um chimarrão
Tive em Santa Catarina
Quando em outubro acontece
A maior festa do chopp
Grande October Fest
Paraná tem Curitiba
Modelo de capital
Cataratas do Iguaçu
Beleza internacional
Ai, ai…
Não tem nada igual
Que passar uma semana
Passeando de chalana
Pelos rios do Pantanal
São Paulo que nunca para
Tem progresso tem fartura
É o mas rico dos estados
Na indústria e agricultura
Fui no Rio de Janeiro
Vi o Cristo Redentor
Praia de Copacabana
Conheci um grande amor
Do Rio pra Minas Gerais
tive que seguir sozinho
Fui conhecer Ouro Preto
E as obras do Aleijadinho
Ai, ai…
Não tem nada igual
Que passar uma semana
Passeando de chalana
Pelos rios do Pantanal
O estado do Amazonas
Eu também passei por lá
Conheci a Zona Franca
E a festa do Boi Bumbá
De lá voei pro Nordeste
Direto pra Salvador
Via a igreja do Bonfim
E o carnaval do Pelô
Saudade foi me apertando
Não deu pra continuar
Voltei pro meu Mato grosso
Meu aconchego, meu lar
Ai, ai…
Não tem nada igual
Que passar uma semana
Passeando de chalana
Pelos rios do Pantanal
Maria Marçal – Em sentimento de luto
Foi uma tragédia lamentável. Sinto muito, e dou muita força aos familiares das pessoas que faleceram.