(*) Por: Paulo Dorneles da Silva
Num jornal de grande ciruclação, um leitor achou bonito ver a queda de uma ditadura como a do Egito e a atuação dos seus militares.
Deve ser jovem e desconhece que os militares brasileiros assumiram o Governo, com o apoio do povo nas ruas, dos Governadores de Minas, Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul e outros, eram eleitos pelo Congresso Nacional e cada 4 anos eram substituídos, sempre pelo Congresso.
O País tinha a ARENA, partido do Governo e o MDB depois PMDB, na oposição, que elegia Governadores, Prefeitos, Senadores e Deputados.
Os militares, em sua grande maioria, permaneceram nos quartéis e surgiu uma oposição extremista e radical de esquerda que promovia ações de guerrilha urbana e rural, sob designações diversas, recebiam recursos de países comunistas, através de Cuba ou através de assaltos a bancos, lógico que não seria para restabelecer a Democracia, mas criar mais uma Ditadura Vermelha, quando foi necessário o enfrentamento por pequenas frações de pessoal bem treinado e isto veio provocar um retardo na redemocratização do País.
País pacificado, os dois últimos governos puderam promover uma Abertura lenta e gradual, atingiram seu objetivo e o Congresso elegeu um candidato da Oposição.
Posso imaginar a satisfação do referido leitor quando ocorrer o fim da ditadura cubana, ainda mais antiga que a egípcia, com a queda dos irmãos Castro.
E assim todos nós, festejaremos uma Cuba Libre!
(*) Paulo Dorneles da Silva é Militar Reformado – Porto Alegre
Não boto tanta fé no Exército, porque ele descambar para o mal (ditadura, truculência) ao invés de guiar para a democracia. Porém, não vejo solução para o Egito que não sejam as Forças Armadas e dar crédito e confiança a eles e fiscalizar para não se tornem corruptos. Abraços.
O artigo assinado pelo militar Paulo Dorneles é um despertar de consciências, que conclama o povo brasileiro a atentar para a realidade representada pelo período histórico em que o povo e as nossas Forças Armadas uniram-se contra o inimigo comum (o Movimento Comunista Internacional), para salvaguardar a soberania da pátria ameaçada sob um governo fraco, garantido-lhe assim o direito de continuar sob o império da lei e da liberdade. A analogia com o que acontece em Cuba e o que aconteceu recentemente no Egito revela parâmetros bem definidos sobre o papel das Forças Armadas, quando usadas para oprimir, como em Cuba, e quando empregadas para libertar, como no Brasil, em 1964, e agora no velho Egito.
Lino Tavares – jornalista.
Os partidos no Brasil mudam deacordo com a conveniência e o interesse pelo poder, você vê que o PMDB agora é situação e vive de fisiologismo, isto é, buscando cargos Os militantes da ARENA praticamente não existem mais. Na verdade aqui só existe Esquerda e Centro-esquerda. No Egito vamos esperar para ver o que os militares vão fazer para transição democrática, no Brasil já sabemos(atrazo intelectual e político) e em Cuba continua do mesmo jeito há mais de 30 anos
Parabéns pelo post uma vez que particularmente também: Posso imaginar a satisfação do referido leitor quando ocorrer o fim da ditadura cubana, ainda mais antiga que a egípcia, com a queda dos irmãos Castro. Sendo eu Milhões de Pessoa de sã consciência no Planeta haveremos ainda de comemorar e festejar com centenas de fogos de artifícios a queda desta nefasta Ditadura Comunista que a Décadas tem vitimado pessoas inocentes que não podem ter seus direitos humanos preservados e dizerem: Comunismo "Soy Contra" viva la liberdade de pensamentos e expressão!!!!!!!!!!!!!!!!! E assim todos nós, festejaremos uma Cuba Libre!