Reconhecendo, hoje, o mal em alimentar tanto egoísmo e tanto orgulho, porque o homem ainda assim o faz? Nesse sentido, é questão puramente de despertamento interior. O que se observa é que o homem não achou o seu centro de interação com regiões mais elevadas, porque o seu foco evolutivo se limita apenas ao chão em que se pisa.
Zenóbia, a diretora da Casa Transitória em que André Luiz se asilava por alguns dias e que nos relata em seu livro, “Obreiros da Vida Eterna”, pela mediunidade de Chico Xavier, ouviu dela dizer com relação à tentativa de invasão dos malfeitores da sombra naquela instituição espiritual: “Na maioria das vezes, dentro da terrível insatisfação do egoísmo e da vaidade, insurgem esses malfeitores contra o próprio Criador, aviltando-se na guerra prolongada às suas divinas obras”.
Como os instintos se encontram tão acorrentados na vida comum dos homens no mundo! Por que essa cizânia de pensamentos, os mais bárbaros? Não temem a punidade exercida pela Justiça Divina aos homens que perpetram as Leis Máximas do Criador! Desconhecem que, desde os pensamentos, aqueles os mais inferiores, o homem vem sofrendo a sua ação magnética terrível.
Levando em consideração às palavras da servidora acima citada, vamos ver como ela encerra o seu pensamento a respeito: “Agrupam-se em sombrias e devastadoras legiões, operando movimentos perturbadores, que desafiam a mais astuta imaginação humana e confirmam as velhas descrições mitológicas do inferno”. Como sempre digo nessas minhas humildes considerações a respeito das entrelinhas do livro em estudos, o céu e o inferno são questões de foro íntimo onde se deixa asilar, nesse último, o homem invigilante, seu coração opresso e muito infeliz. Esse seu estado patológico pode render-lhe anos a fio até que esteja determinado a assumir suas faltas no carreiro das reencarnações compulsórias.
Como o mal é passageiro e também o inferno mental nunca será eterno, todas as almas em conflitos religiosos e espirituais tendem a se mostrar – com o tempo – a sua convalescença, graças a Misericórdia Divina que não deixará nenhuma de Suas ovelhas desgarradas do Seu Aprisco acolhedor.
Fortalecidos pela ideia raciocinada de Céu e Inferno, os espíritos mergulhados nessas interpretações falhas do Evangelho Redivivo, converter-se-ão a uma nova estrutura psíquica e, conversos, se adaptarão ao pensamento de correção o mais rápido possível.
Graças ao remorso não tão tardio como muitos pensam e, sendo nossa razão intimorata, promulgaremos, sim, o nosso reingresso nas experiências no corpo físico no sentido de melhoria em todos os sentidos. E não deveria ser de outra forma, concorda comigo Leitor Amigo? Cap.4-e