Você alguma vez já parou para pensar que a esquizofrenia, mais das vezes, são flashes psíquicos que atordoam todos aqueles que se encontram aprisionados nas redes de certas enfermidades em estado patológico dos mais sensíveis ao perispírito?
Que a consciência atua pesada e invariavelmente naquela pessoa que a usa para praticar males, inerentes ao bem que também poderia ser feito?
André Luiz visitava um senhor em estado esquizofrênico juntamente com o Instrutor Calderaro relatado no livro “No Mundo Maior”, no capítulo 12, intitulado “Estranha Enfermidade”, pela mediunidade de Chico Xavier. Vejamos algumas das citações: “A esquizofrenia, originando-se de sutis perturbações do organismo perispirítico, traduz-se no vaso físico por surpreendente conjunto de moléstias variáveis e indeterminadas”. E segundo Chico Xavier no livro “Novo Mundo”, nos informa: “Muitas vezes sofremos condições de vida que podemos chamar de vida purgatorial no Outro Mundo, mas somos devolvidos à Terra mesmo, aos núcleos habitacionais em que as nossas culpas foram adquiridas e muitas vezes trazemos conosco o problema da esquizofrenia”.
Sim. A consciência está sempre alerta aos conflitos que estão sendo alimentados por nós. Enfermidades várias, de pequena ou de grande monta arrastam almas encarnadas e desencarnadas ao redemoinho dos desequilíbrios os mais escabrosos.
A consciência culpada nunca estará tranquila, pois algo, as vezes insólito, vem a povoar a mente transviada, trazendo desconfianças e dissabores os mais sombrios possíveis. O passado, quanto também até mesmo os feitos do presente se nos prendem numa teia de intranquilidade que não sabemos, de pronto, como livrar-nos dela sem que antes, lutemos em vão pela libertação, se não tivermos conhecimento da Lei de Ação e Reação que vigora imparcial em nossas vidas.
A nossa consciência é uma máquina registradora sensível a todo pensamento que venha a ser articulado para o bem ou para o mal.
Esse senhor visitado pelos nossos amigos, tinha apropriado indevidamente de grande herança deixando à miséria e à própria morte os irmãos do moribundo. Assim sendo, “… não pôde eliminar dos escaninhos da consciência os resquícios do mal praticado”. A consciência culpada acusa o erro através das lamentações ou vingança vindas daqueles a quem prejudicou. A mente torna-se em foco de ressonância magnética, agindo consideravelmente na individualidade não isentando ninguém das suas consequências.
Para essas pessoas com tal enfermidade começa a ver inimigos até na própria sombra. Tudo há perseguição injusta e quando não, tentativas de morte onde na água e comida servidas, existe um suposto veneno para acabar com sua vida.
A mente desequilibrada desse enfermo experimentava remorsos indescritíveis onde culpa e perdão se digladiavam sem uma justa vitória entre uma e outra. Por outro ângulo, sempre vence a primeira. O sistema nervoso é afetado consideravelmente perdendo aos poucos toda a noção de auxílio vindo de pessoas amadas. Não adianta tão somente aqui a intercessão espiritual mais que bendita se o próprio enfermo não se esforça a melhorar intimamente. Vale o concurso de todos, principalmente os doentes da alma que, para esses, não estão enfermos. Comigo, Leitor Amigo? (Continua…)
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