mandato do senador maranhense, que não respresenta o seu Estado no Legislativo Federal, não é mais do que um “filme repetido”, assistido há cerca de cinco anos atrás, no Poder Executivo, quando Lula foi reeleito presidente da República, depois de, como Sarney, ter balançado na corda bamba, por atos desabonatórios em sua gestão, algo que, em um país sério, resultaria em cassação e não em prorrogação de mandato, como aconteceu aqui.
A corrupção, a má gestão pública, a falta de ética e até de postura compatível com o cargo – faz tempo – deixaram de representar pressupostos indispensáveis para o exercício do poder público, neste país. Se Deus disse um dia que podemos ser perdoados de nossos pecados até setenta vezes sete, o povo brasileiro diz hoje, através das urnas, que politicos ladrões e improbos podem ser dignos de perdão pelos deslizes cometidos tantas vezes quantas resolverem se candidatar a cargo eletivo, sob o beneplácito desse sistema eleitoral roto e descozido que aí está.
Fala-se muito que vivemos, no tempo dos governos militares, um regime de exceção, o que é verdadeiro, já que não desfrutávamos naqueles tempos dificeis da Guerra Fria, com o mundo sob constante ameaça do Urso soviético, da plenitude democrática que existe hoje no país. O incrível é que, mesmo em pleno funcionamento das franquias democráticas, continuamos vivendo aqui uma era de exceção. Só que a de agora, ao contrário da de ontem, não tem por objetivo salvaguardar a soberania nacional diante de ameaças externas, mas tão somente privilegiar aqueles que “encastelados no poder”, pela fraude eleitoral aqui chamada de eleição, ditam as regras desse “jogo sujo”, onde o que é crime para uns não passa de mero equívoco, simples acidene de percurso, para outros.
A tese se comprova sobejamente, traçando-se um simples paralelo entre as formas de tratamento dadas a escândalos muito parecidos, como os casos “PC Farias” e “Mensalão”. No primeiro, cassou-se um mandato presidencial em nome da moralidade pública, enquanto no segundo, preservou-se e prorrogou-se outro mandato presidencial, em nome de um populismo conquistado com bravatas eleitoreiras e distribuição de esmolas sociais custeadas com o dinheiro dos contribuintes.
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é necessário que além de ter alguém com coragem para denunciar esses abusos, tenham também a mobilização das pessoas no sentido de não aceitar tais atos…
No dia em que um grande jornal do país, como O Globo, o Estadão ou a Folha de São Paulo tiver a coragem de publicar um Editorial contendo verdades como essa, teremos os primeiros sinais de que o Brasil começa a reagir contra essa corja que domina o poder, com mentiras, esmolas sociais, corrupção e alianças com criminosos comuns e do colarinho branco. Lula, Sarney, Maluf, Dilma, Zé Dirceu, FHC, Collor, Azeredo, Jenuíno, Cesari Battisti, Fidel Castro, Hugo Chávez, etc. são tudo farinha do mesmo saco. Desde a saída dos militares do poder, o Brasil não teve mais governo e sim corruptos de plantão no Palácio do Planalto.
Maria Sanstos Souza