A entrevistada da série Personalidades é a Escritora e Poetisa Francis Janete Bottino, natural do Rio de Janeiro-RJ, Professora Pedagoga e Bibliotecária, que estudou Filosofia e dedicou-se às Artes Plásticas e ao Artesanato, apaixonando-se depois pela Arte Literária
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Entrevista exclusiva – Lino Tavares
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Destaque
Expôs seus trabalhos na “Ostras Arte”, por 13 anos, em Rio das Ostras, cidade que escolheu para morar e que a inspirou a escrever poesias, cuja beleza guiou suas mãos a fazer uma homenagem ao lugar, no ano de 1992, em forma de Acróstico, que foi sua primeira poesia.
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A vocação literária
Inicialmente , Francis Janete fazia algumas escritas, sem a menor noção de que, um dia, escrever seria uma necessidade para ela. Durante sua jornada na área da Educação, ensaiou, com as crianças, um livro em sala de aula intitulado ” MEUS CASTELOS”. Mas foi durante a Pandemia que se atreveu a escrever um livro a convite de uma editora, pois postava alguns poemas no Facebook. Aceitou o convite e hoje é autora de três livros solos: “MEU UNIVERSO EM VERSOS”, ” ESTRELAS CADENTES ” E “FOLHAS DOURADAS”. Participou de várias Antologias da INDE e da ALB e de dois Projetos de sua cidade. Atualmente, Francis Janete Bottino é membro de várias Academias Virtuais, onde participa de saraus e eventos. Continua escrevendo todos os dias como uma terapia de alegria, de agradecimento e de amor, em todos os sentidos
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Francis Janette Bottino Responde
Você se considera uma escritora e poetisa vocacionada?
R: Sempre gostei de escrever, tendo feito um livro , em sala de aula, com os alunos, “MEUS CASTELOS”, para incentivá-los à leitura e escrita, com muita redação. Sempre me inspirei na Natureza, no amor e quando sofria com a vida. Porém nunca pensei em poesia como vocação, pois amava a minha profissão.
Seu pendor para a literatura vem da infância, ou surgiu na maturidade?
R: Na adolescência me apaixonei por um poeta e comprei toda a coleção dele. Era um poeta apaixonado. Isto me fez amar a Poesia. Sempre gostei muito, porém só na citada maturidade que nasceu a vontade de fazer versos. Contudo, lecionando a Língua Portuguesa, abracei muitos poetas para fins didáticos.
Seu ingresso no mundo da literatura aconteceu por inspiração em alguém famoso dessa área?
R: Primeiramente pela própria profissão, depois, como já citado, um grande poeta me fez ler muitas poesias. Gosto de ler. O despertar para a poesia e contos, realmente, aconteceu em 1992, quando escolhi mudar-me para Rio das Ostras, Cidade escolhida para morar. Sendo linda, com uma paisagem mágica, fiz minha primeira poesia, um Acróstico, para ela. Porém continuei a trabalhar , mesmo aposentada, na nova cidade, como artista plástica, onde expunha meus trabalhos na Ostras Arte , por 13 anos e sem tempo para a escrita, só esporadicamente. Contudo, na pandemia e em virtude de uma cirurgia que me travou o caminhar, despertou em mim uma necessidade de colocar para fora tudo que eu sentia, e surgiu a oportunidade de fazer poemas e postar no face. Surgiu o convite para escrever livros e eu aceitei.
Você possui alguma outra vocação ligada ao universo das artes, tais como música, dança, teatro, etc?
R: Sou pintora e artesã.
Você acha que essa abertura ocorrida na Academia Brasileira de Letras, admitindo o ingresso de artistas como o músico Gilberto Gil, que não é uma celebridade do meio literário, valoriza ou desvirtua o conceito da Casa de Machado de Assis?
R: Não aplaudi tais escolhas. Particularmente não gosto de Gilberto Gil. Acho que desvirtua .
Acumulando vocações como as de professora pedagoga, bibliotecária, artista plástica, escritora e poetisa, com qual delas você se identifica mais, sentindo-se plenamente realizada?
R: Como Professora Pedagoga. A poesia , para mim, é um hobby.
Que mais você gostaria de acrescentar aqui, além do que foi perguntado?
R: Que estudei Filosofia e tirei minhas próprias conclusões filosóficas, com a vida.
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Bate-Bola com Francis Janete Bottino
Gratidão? A Lei Mística de Causa e Efeito.
Doce lembrança? Minha infância com minha família feliz.
Amigo (s) de fé? Não tenho. Já tive, infelizmente faleceram.
Deus? Há controvérsias.
Religião? Budista.
Superstição? Nenhuma.
Cor preferida? Verde.
Números de sorte? 8 e 17.
Prato preferido? Macarronada Italiana.
Principal hobby? Hoje, escrever.
Time do coração? Palmeiras.
Sonho realizado? Construí minha Família.
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Sonho a realizar? Ver meus netos formados. Tocar piano.
Gênero musical? Muitos. Samba, Bolero, Qualquer um, sendo instrumental.
Filme? Titanic
Melhor livro? O Senhor dos Anéis
Viagem inesquecível? Angra dos Reis( sempre)
País? Brasil e Itália.
Personalidade nacional? Clarice Lispector
Personalidade internacional? Mestre Daisaku Ikeda
Atriz ou ator? Antônio Fagundes
Cantor ou cantora? Roberto Carlos
Auto definição? Sensível, simples, muito romântica, responsável, não tolerando mentiras, deslealdade e possuidora de um amor à vida, imensurável.
Projetos? Contribuir para a Paz Mundial através da revolução humana de cada um.
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Considerações finais
Agradecida por todas as oportunidades ultimamente oferecidas a mim, no ramo da poesia . Convites, livros solos editados, Antologias, cadeiras em Academias Virtuais. Agradecida ao dom surgido (a poesia) num momento difícil da minha vida, que abrandou a tristeza pela qual tomava conta de mim. Superado. Feliz com as tardes de autógrafos promovidas em minha casa e no Clube da Cidade, aonde minhas amigas apreciam minhas escritas, comprando meus exemplares. Tardes inesquecíveis.
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Contatos e Redes Sociais
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Pensa numa pessoa feliz.
Como é bom surpreender o nosso ego com um trabalho tão caprichado de um repórter que soube perceber verdades em tudo que escrevo.
Obrigada, mil vezes obrigada, pela sensibilidade e competência no seu ofício, Lino Tavares.
Boa Sorte a todos nós. (Francis Janete Bottino – a enrevistada)
Excelente matéria. Parabéns à entrevistada e ao entrevistador Paulo Rosembeg – São Paulo