No início deste ano, técnicos do IPEA noticiaram que a Previdência Social no Brasil, gasta acima de 12% do PIB, ou algo por volta de trezentos bilhões de reais. Apenas para analogia, na Argentina este percentual é de 6% e nos Estados Unidos e Canadá é de 5%.
O custo de nossos aposentados, se o potiguar Garibaldi Alves, não mudar as regras atuais, inviabilizará o desenvolvimento do país. Não sobrarão recursos para alavancar o que urge fazer acontecer.
Nosso sistema previdenciário além de caro e injusto, necessita de reforma que o governo vem adiando à décadas e que tende a se agravar porque as pessoas vivem mais que outrora, além do fato que muitos constituem novas uniões e quase sempre com cônjuges de idade beeeem inferior.
Assim, o déficit orçamentário cresce de forma trágica porque benefícios de aposentadoria estimados num programa para 25 anos, podem se estender para o dobro disso ou até mais.
Uma ilustração disso é o casal Michel Temer e sua esposa Marcela, que possui apenas 27 anos. O amor é o mais maravilhosos de todos os sentimentos, entretanto, situações assim redundam em dificuldades homéricas para a nossa previdência social e é imperativo repensar tais casos, para o bem da maioria, para que não se frustrem no futuro por absoluta falta de dinheiro.
Até onde sei o déficit da previdência, representa o mais sério ítem de desequilíbrio das contas públicas do país. Para restabelecer o equilíbrio é urgente harmonizar as regras para servidores públicos (União) e as do INSS (setor privado) porque todos sabem, as regras atuais privilegiam os aposentados e pensionistas do serviço público federal. Só em 2011 o déficit deste pessoal será de 50 bilhões de reais, para cerca de um milhão de pessoas beneficiadas. Isto é rombo de R$50.000,00 por beneficiado por ano.
Enquanto isso, o INSS que beneficiará mais de 27 milhões de aposentados e pensionistas do setor privado, terá em 2011, déficit acima de 42 bilhões de reais, ou seja, déficit per capita de R$ 1670,00. E números redondos, o déficit de cada funcionário público é trinta vezes maior que o do funcionário da empresa privada.
Ora, isto é completa incoerência, longe de ser justo e que precisa ser encarado com seriedade pelo ministro Garibaldi. Ou a frustração será de milhões de contribuintes num futuro não distante.
A frustração é inerente a vida de cada um de nós. Em Salmos 55:12, o salmista frustra-se porque é seu amigo íntimo quem o trai.
Nós, naturalmente esperamos a contenda, a traição, a trama e a artimanha, de pessoas que nos odeiam, que não comungam os nossos pontos de vista, por isso, quando a afronta vem de amigos, de pessoas próximas, é perfeitamente lógico a sensação de profunda frustração. E é bom frisar que é exatamente isso que nosso inimigo deseja. Portanto, reaja! E contemple a vida, sempre e para todos, com maravilhoso e amplo sorriso no rosto. Isto sempre intriga e desconcerta o seu oponente.
Eis algumas frustrações que enfrentei recentemente e sobre as quais passei como um trator:
1- A derrota de Marina Silva: Porque considero esta mulher uma batalhadora e uma vencedora. Pelo seu histórico de vida, pela clareza de suas idéias e pela singeleza de sua postura, para mim ela é a autêntica vencedora das últimas eleições presidenciais. Entretanto, o país precisa de DILMA competente e hábil para o diálogo dentro e fora do Brasil e clamo a DEUS para que capacite nossa presidente a realizar um governo de excelência a todos os seus cidadãos. Parece que vai precisar muito.
Confesso que fiquei assaz preocupado ao ver a composição de seu vasto ministério e a saída desonrosa do Ministro dos Transportes, na data de ontem, ratifica minha percepção.
2- A popularidade ainda alta do falastrão-mor: Porque Lulla, se auto- proclamou em todas as ocasiões que presenciei, mentiu como nunca na historia deste país e envergonhou a nação com corrupção desmedida e hipocrisia sem limites. Falso e irresponsável, a capacidade de investimento em seu governo foi inferior ao período FHC, além de inflar a máquina pública no afã de abrigar comparsas e possuir todos os controles e nunca se gastou tão mal na história deste país. Hoje devemos 70% do PIB e Lulla apesar de reduzir a dívida externa, aumentou e muuuito a dívida interna e apesar da falácia, o Brasil deve muito para órgãos internacionais e só em juros o país pagou 1,3 trilhões de reais em oito anos de governo Lulla, ou seja, mais que o dobro pago por FHC, em igual período. Por isso defino Lulla, numa só palavra: IRRESPONSÁVEL!
A herança maldita está aí, para Dilma resolver. Um legado de Luis Inácio! E só o que desejo a ele, é que encontre paz, vista um pijama, pare de dar palestras e namore Marisa.
Com carinho.
João Antonio Pagliosa