Giba

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Antes de iniciar, quero explicar qual o caminho percorrido por um preso político até chegar ao julgamento.

Primeiro é feita uma investigação para detectar a necessidade da prisão e identificar com segurança quem é o autor do suposto delito, depois é montada uma diligência para a captura do indivíduo, em seguida é realizada a captura, depois o detido é conduzido ao cárcere, em seguida é realizado o(s) interrogatório(s) e após ser interrogado, se considerado presumidamente culpado, vai a julgamento.

Sabido isto e levando-se em conta que houveram em alguns casos por aí a prática de torturas durante alguns interrogatórios, fica evidente que as marcas desta tortura estariam presentes no torturado durante o julgamento, que ocorre logo após o interrogatório torturante.

Ciente deste fato, analise a foto abaixo e procure uma única marca nesta criminosa que está sendo julgada e repare na fisionomia de terror e desespero que ela trás em seu semblante durante a seção no tribunal.

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Dilma Rousseff
Dilma Rousseff

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Agora me responda, será que é verdade o que ela diz sobre ter sido torturada no DOICODI?

E para ela é muito fácil mentir. Quando Dilma era Chefe da Casa Civil, postou no site daquele órgão uma mentira, de que tinha concluído cursos de mestrado e doutorado na Unicamp. Denunciada pela revista Piauí e pelos jornais, a mentira foi rapidamente apagada do site.

Outra mentira a ser desmistificada é a história de que Geraldo Vandré teria sido torturado pelas Forças Armadas e há relatos de que ele teria ficado senil, porém em entrevista realizada em setembro de 2010 ao programa Dossiê, da Globo News*****, no dia em que completava 75 anos de idade, Vandré desmente toda esta história e afirma que tudo foi manipulado e sua decisão de não voltar para a carreira artística foi por desinteresse, pois constatou que o Brasil já naquela época vivia uma cultura de massificação.

Para clarear também esta mística em torno do que aconteceu com Vandré, deixo o vídeo da entrevista no final desta página

Do fim da 2ª Grande Guerra para cá se tem falado frequentemente em Goebbels como o pai da máxima: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Não são necessárias mil vezes, desde que habilmente ditas como verídicas no momento oportuno. Na última campanha eleitoral, o Brasil foi inundado de candidatos, que, com frequência, tinham a mentira como discurso predileto.

No Rio, um dos comunistas históricos, Mário Lago, foi preso com outros militantes. Ao serem soltos, um deles, honesto, à pergunta do chefe da patrulha que os libertava respondeu que não sofrera tortura. Ao saírem, Mário o repreendeu e disse: “Nunca diga isso. Responda sempre que foi torturado”. Assim treinados, assim fazem sempre, do mesmo modo que os criminosos, depois de confessarem o crime à polícia, são orientados por advogados inescrupulosos para, diante do juiz, afirmarem que a confissão foi obtida sob tortura.

Em um livreto do PCB sob título: “Se fores preso, camarada“, são ensinadas técnicas aos militantes, para que desacreditem as forças oficiais, entre elas, Cuspir na cara dos policiais para provocar a reação violenta, de modo a chamar a atenção de testemunhas, outra, quando solto, queixar-se invariavelmente de tortura de todo tipo, da psicológica à física.

Ao final, deixo um vídeo brinde*******, para os esquerdistas que não toleram que chamemos os socialistas de mentiroso

Em relação ao título, ele faz referencia ao título original de um artigo escrito pela jornalista Mirian Macedo em seu blog, datado de 5 de junho de 2011, um domingo.

O título que ela escolheu é: “A verdade: eu menti.”

Trata-se de um relato sobre sua militância meteórica na esquerda dos anos 70 e a mentira sustentada por 30 anos, de que ela teria sido torturada.

Abaixo reproduzo o texto em questão, incluo dois textos e vídeos complementares e também um depoimento deixado por uma leitora de seu blog.

Boa leitura

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Mirian Macedo
Jornalista Mirian Macedo

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A verdade: eu menti

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  (Ao confessar ter  mentido sobre torturas que  eu inventei eu não quero fazer de  conta que ninguém foi torturado  no Brasil. Ao contrário. Mentir,   neste caso, é escarnecer de   quem padeceu e experimentou na  própria carne o horror do  suplício. E foram muitos.  Mas não foram tantos   e nem foram todos. )
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Eu, de minha parte, vou dar uma contribuição à Comissão da Verdade, e contar tudo: eu era uma subversivazinha medíocre e, tão logo fui aliciada, já caí(jargão entre militantes para quem foi preso), com as mãos cheias de material comprometedor.

Despreparada e festiva, eu não tivera nem o cuidado de esconder os exemplares  d’A Classe Operária, o jornal da organização clandestina a que eu pertencia (PC do B/AP-ML/, linha maoísta, a mesma que fazia a Guerrilha do Araguaia, no Pará). Não houve filiação formal, mas eu estava dentro, era assim que eu sentia.

Os jornais estavam enfiados no meio dos meus livros numa estante, daquelas improvisadas, de tijolos e tábuas, que existiam em todas as repúblicas de estudantes, em Brasília naquele ano de 1973. Já relatei o que eu fazia como militante*(ler texto no final deste).

Quase nada. A minha verdadeira ação revolucionária foi outra, esta sim, competente, profícua, sistemática: MENTI DESCARADAMENTE DURANTE QUASE 40 ANOS!*. (O primeiro texto fala em 30 anos. Eu fui fazer as contas, são quase 40 anos, desde que comecei a mentir sobre os ‘maus tratos’.

Façam as contas, fui presa em 20 de junho de 73. Em 2013, terão se passado 40 anos.) Repeti e escrevi a mentira de que eu tinha tomado choques elétricos (por pudor, limitei-me a dizer que foram poucos, é verdade), que me deram socos e empurrões, interrogaram-me com luzes fortes, que me ameaçaram de estupro quando voltava à noite dos interrogatórios no DOI-CODI para o PIC e que eu passava noites ouvindo “gritos assombrosos” de outros presos sendo torturados (aconteceu uma única vez, por pouquíssimos segundos: ouvi gritos e alguém me disse que era minha irmã sendo torturada.

Os gritos cessaram – achei, depois, que fosse gravação – e minha irmã, que também tinha sido presa, não teve um único fio de cabelo tocado). Eu também menti dizendo que meus algozes, diversas vezes, se divertiam jogando-me escada abaixo, e, quando eu achava que ia rolar pelos degraus, alguém me amparava (inventei um ‘trauma de escadas”, imagina).

A verdade: certa vez, ao descer as escadas até a garagem no subsolo do Ministério do Exército, na Esplanada dos Ministérios, onde éramos interrogados, alguém me desequilibrou e outro me segurou, antes que eu caísse.

Quanto aos ‘socos e empurrões de que eu dizia ter sido alvo durante os dias de prisão, não houve violência que chegasse a machucar; nada mais que um gesto irritado de qualquer dos inquisidores; afinal, eu os levava à loucura, com meu enrolation. Eu sou rápida no raciocínio, sei manipular as palavras, domino a arte de florear o discurso. Um deles repetia sempre: “Você é muito inteligente. Já contou o pré-primário. Agora, senta e escreve o resto”.

Quem, durante todos estes anos, tenha me ouvido relatar aqueles 10 dias em que estive presa, tinha o dever de carimbar a minha testa com a marca de “vítima da repressão”. A impressão, pelo relato, é de que aquilo deve ter sido um calvário tão doloroso que valeria umanota preta hoje, os beneficiados com as indenizações da Comissão da Anistia sabem do que eu estou falando.

Havia, sim, ameaças, gritos, interrogatórios intermináveis e, principalmente, muito medo (meu, claro). Torturada?! Eu?! Ma va! As palmadas que dei em meus filhos podem ser consideradas ‘tortura inumana’ se comparadas ao que (não) sofri nas mãos dos agentes do DOI-CODI.

Que teve gente que padeceu, é claro que teve.  Mas alguém acha que todos nós – a raia miúda – que saíamos da cadeia contando que tínhamos sido ‘barbaramente torturados’ falávamos a verdade? Não, não é verdade. A maioria destas ‘barbaridades e torturas’ era pura mentira!

Por Deus, nós sabemos disto! Ninguém apresentava a marca de um beliscão no corpo. Éramos ‘barbaramente torturados’ e ninguém tinha uma única mancha roxa para mostrar! Sei, técnica de torturadores. Não, técnica de ‘torturado’, ou seja, mentira. Mário Lago, comunista até a morte, ensinava: “quando sair da cadeia, diga que foi torturado.

Sempre.”A frase de Mário Lago é citada pelo coronel Brilhante Ustra, em entrevista à Rede Genesis (NET/Canal 26, em 2008)**, e num artigo do ex-ministro, governador e senador Jarbas Passarinho, publicado no Correio Braziliense, em 2006. ***Na verdade, a pior coisa que podia nos acontecer naqueles “anos de chumbo” era não ser preso(sic).

 

Como assim todo mundo ia preso e nós não? Ser preso dava currículo, demonstrava que éramos da pesada, revolucionários perigosos, ameaça ao regime, comunistas de verdade! Sair dizendo que tínhamos apanhado, então! Mártires, heróis, cabras bons. Vaidade e mau-caratismo puros, só isto. Nós saíamos com a aura de hérois e a ditadura com a marca da violência e arbítrio.

Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tinha nos ensinado o que fazer. E o que era melhor: dizer que tínhamos sido torturados escondia as patifarias e ‘amarelões’ que nos acometiam quando ficávamos cara a cara com os “ômi”. Com esta raia miúda que nós éramos, não precisava bater. Era só ameaçar, a gente abria o bico rapidinho.

Quando um dia, durante um interrogatório, perguntaram-me  se eu queria conhecer a ‘Marieta’, pensei que fosse uma torturadora braba. Mas era choque elétrico (parece que ‘Marieta’ era uma corruptela de ‘maritaca’, nome que se dava à maquininha usada para dar choque elétrico).

Eu não a quis conhecer. Abri o bico, de novo. Relembrar estes fatos está sendo frutífero. Criei coragem e comecei a ler um livro que tenho desde 2009 (é mais um que eu ainda não tinha lido): “A Verdade Sufocada – A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça”, escrito pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Editora Ser, publicado em 2007. Serão quase 600 páginas de ‘verdade sufocada”?

Vou conferir.

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Honestino-G

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Honestino Guimarães, o “democrata”

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     Meu compromisso é com a verdade, eu não discuto com a realidade, eu a aceito assim como ela se me apresenta.

As coisas são como são.

Vou contar uma experiência pessoal, com a ressalva de que eu era uma ‘inocente inútil’, sem qualquer importância como quadro revolucionário.

Eu caí em junho de 1973, numa operação-arrastão em que foram presos 33 alunos da Universidade de Brasília.(Soubemos que foram presas 150 pessoas no total, a operação não se limitou à universidade).

Isto foi pouco antes da prisão de Honestino Guimarães (ele foi visto pela última vez, em setembro daquele ano.

Eu fazia parte de uma célula – vim a saber com mais detalhes tempos depois – do PC do B/APML (Ação Popular Marxista Leninista), a mesma organização de Honestino Guimarães, que eu não conheci pessoalmente.

Na época, estas organizações enfrentavam o Exército Brasileiro, na Guerrilha do Araguaia.

Na verdade, quando fui presa, eu nem sabia direito a que eu estava ligada, o segredo fazia parte das normas da casa. Se alguém caíssse… Foi no colegial (no meu tempo, chamava-se ‘científico) que eu fui seduzida pela revolução socialista. Uma colega da escola tinha amigos que eram presos políticos, gente que tinha participado da luta armada naquele final dos anos 60.

A imagem deles era de revolucionários de fibra, a quem a tortura não tinha quebrado o ânimo de implantar no Brasil a ditadura do proletariado.

A palavra mágica era proletariado  (ninguém sabia direito o que significava; o mesmo acontecia com campesinato, mas sabíamos o que era operário e camponês.

Era o povo explorado!) Quando entrei na Universidade de Brasília, em 72, eu estava pronta, era só aliciar. E fui imediatamente aliciada. Durante alguns meses, eu recebi aulas de doutrinação marxista em reuniões com militantes que eram meus colegas na Universidade de Brasília.

As discussões eram em casa ou no campus da UnB. Teve até reunião secreta, cercada de rigorosas normas de segurança: trocar de táxi várias vezes, não pronunciar o próprio nome, nem dos outros conhecidos presentes, estas coisas. Lembro-me que eu não contava nem para o namorado ou gente da família o que fazia nem aonde ia.

Nesta época, eu comecei a manter contato com militantes que não eram estudantes, era gente mais velha, que tinha nitidamente a função de aprofundar os compromissos com a organização e distribuir tarefas. Eu percebia que já havia um upgrade na conversa, tinha passado a fase do lero-lero teórico, a próxima fase era da praxis.

Com quase 20 anos anos, participar da ‘revolução’ era o máximo.

E assim, passada a fase de aliciamento e doutrinação, eu ia finalmente experimentar, ver de perto, o que era a praxis: fui  escalada para trabalhos com a ‘massa’, na periferia do Distrito Federal. Acabei sendo presa antes, graças a Deus(sic). Eu cheguei a visitar um tal ‘círculo operário’, em Taguatinga, nos arredores de Brasília. Até estranhei, o lugar mais parecia uma associação comunitária assistencial, acho que estavam testando a minha disposição de ‘ir à luta”.

As análises do ‘momento histórico’, nestas reuniões de doutrinação de que eu participei, tinham enfoque nitidamente revolucionário.

A proposta era de destruição do Estado burguês capitalista, instalação da ditadura do proletariado/campesinato (a APML era maoísta) e nenhuma negociação com a velha ordem burguesa.

Usar os instrumentos da democracia, como eleições, liberdade de imprensa, aparato jurídico, habeas corpus etc – para permitir e acelerar a tomada do poder para a implantação do comunismo – era um dever do militante revolucionário. Marx e Lênin nos explicavam que ‘liberdades democráticas’ eram apenas instrumentos da burguesia para oprimir o verdadeiro sujeito da História: o povo trabalhador.

A instalação de uma ditadura comunista era a proposta de todos os grupos de luta armada no Brasil, àquela altura. E também de grande parte da esquerda não engajada diretamente nas organizações. Admitamos e confessemos:todos nós sonhávamos com o comunismo.

A fórmula era (e ainda é) esta: a vanguarda revolucionária luta para tomar o poder, que será concentrado em suas mãos para que ela faça as modificações que achar necessárias à transformação radical da vida humana e do mundo. E, por lutar para concretizar tão nobre (e hipótetico) futuro, o revolucionário está acima de qualquer julgamento da espécie humana.

No final, a História o absolverá. Esta é a essência da mentalidade revolucionária até hoje. Esta é a verdadeiro ideologia que a organização a que pertencia Honestino Guimarães professava.

Não sou eu que quer assim. É assim, foi assim. Honestino Guimarães falava em democracia apenas como cortina de fumaça para seus verdadeiros objetivos. Era um instrumento na luta  para se implantar a ditadura comunista.

As provas documentais de que esta é a verdade estão à disposição de quantos queiram conhecê-la(s). Existem dezenas de páginas só de fontes primárias sobre o assunto.

Se Honestino Guimarães é herói de tantos que o cultuam como ‘o mártir que a ditadura militar assassinou’, nada tenho a ver com escolhas pessoais. O meu assunto é outro. Eu estou interessada na verdade. A ditadura o matou, mas Honestino não deu sua vida pela democracia.

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Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra
Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra

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Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra – A Verdade Sufocada – Parte 1

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Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra – A Verdade Sufocada – Parte 2

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Jarbas Passarinho
Jarbas Passarinho

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.. Opinião – A força da mentira repetida Correio Braziliense – 14/11/2006

.. .. Jarbas Passarinho Foi ministro de Estado, governador e senador ..

O velho Partido Comunista tinha uma seção de seu organograma que figurava entre as mais importantes, acima da destinada à capacitação política, que requer estudo ideológico. Era (ou é) a Agitação e Propaganda, sigla Agit-Prop. Militantes com grande talento para persuasão eram recrutados para ela.

Na França, o exemplo mais significativo foi o do filósofo Ignace Lepp, que depois de desencantado escreveu o magnífico livro Itinerário de Marx a Cristo, que já reli várias vezes.Do fim da 2ª Grande Guerra para cá se tem falado frequentemente em Goebbels como o pai da máxima: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Não são necessárias mil vezes, desde que habilmente ditas como verídicas no momento oportuno.

Na última campanha eleitoral, o Brasil foi inundado de candidatos, que, com frequência, tinham a mentira como discurso predileto. Voltando aos comunistas, constantemente dizem, no Brasil, que quem é contra eles pensa que comunista come criancinhas. No livro Leaders, de Nixon, ele conta que Konrad Adenauer, governante da Alemanha Federal, lhe disse que, recebido em Moscou, Krushev, hostilmente, lhe disse: “Vocês capitalistas assam comunistas, os comem e, o que é pior, sem sal”.

É uma variante que vem da matriz, o que prova ser criação para uso mundial.Faz muito tempo que, vitoriosa a contra-Revolução de 64, o Dops era mandado “prender os de sempre”.

No Rio, um dos comunistas históricos, Mário Lago, foi preso com outros militantes. Ao serem soltos, um deles, honesto, à pergunta do chefe da patrulha que os libertava respondeu que não sofrera tortura. Ao saírem, Mário o repreendeu e teria dito: “Nunca diga isso. Responda sempre que foi torturado”.

Assim treinados, assim fazem sempre, do mesmo modo que os criminosos, depois de confessarem o crime à polícia, são orientados por advogados inescrupulosos para, diante do juiz, afirmarem que a confissão foi obtida sob tortura.

Não direi que são falsidades sem contestação, mas há igualmente os mentirosos que caluniam a serviço do comunismo, como do nazismo. Em março de 64, o chefe da seção de informações do Comando Militar da Amazônia apreendeu um livreto do PCB sob título:

Se fores preso, camarada. Eram instruções de como proceder.Cuspir na cara dos policiais para provocar a reação violenta, de modo a chamar a atenção de testemunhas, era uma das formas de buscarem apoio popular. Outra, quando solto, queixar-se invariavelmente de tortura de todo tipo. Ministro de Médici, levei-lhe, certo dia, a informação segura de violência praticada contra uma comunista, universitária. No mesmo instante, vi-o telefonar para quem de direito e mandar punir os responsáveis. Por isso sempre, ao reconhecer a tortura episódica, defendi o presidente por não ser a violência uma norma institucional.

O que não impede a constante repetição da versão contrária como a verdadeira. Assim me parece ser a reiterada tentativa de comprometer o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Vim a conhecê-lo, destacado oficial, quando eu era senador e dele li os originais do seu livro Rompendo o silêncio, “uma resposta à injúria, à difamação, à calúnia e à mentira”.

Adido militar no Uruguai, numa visita do então presidente Sarney, que se fazia acompanhar de séquito a que pertencia a então deputada do PT Bete Mendes, atriz da TV Globo, encontraram-se em cerimônia na embaixada brasileira. Trocaram aperto de mão, ela externou a satisfação de reencontrá-lo e sugeriu um brinde durante o qual, na presença de todos, lhe teceu elogios.

Dois dias depois da volta ao Brasil, ela o acusaria de torturador durante seus 18 dias de prisão no órgão militar que ele chefiava na contra-insurreição. Por que a mudança tão súbita, em 48 horas?

No livro, que financiou pessoalmente, o coronel Ustra transcreve o depoimento que ela prestou, assistida por dois advogados, inclusive no inquérito policial, ao ser solta. Nele consta a declaração de não ter sofrido nenhum tipo de tortura física ou psíquica e de haver chorado copiosamente, dizendo-se arrependida de ter militado na guerrilha, sempre na presença dos dois advogados de quem não conheço qualquer endosso às declarações posteriores da atriz.

Lembrei-me do Se fores preso, camarada e do histórico comunista, Mário Lago, repreendendo seu camarada. A carreira militar do brilhante coronel foi interrompida, como se fora um réprobo. Agora, uma família de comunistas entrou com uma ação judicial contra o coronel acusando-o pessoalmente de torturador, com a agravante de seus filhos, crianças, terem sofrido sevícia.

Do que sei, uma policial apiedada dessas crianças, uma vez presos os pais que acompanharam, pediu para ficarem em sua casa até chegarem os parentes, chamados para virem buscá-las. A eles foram entregues sãos e bem tratados.

A calúnia é como o fogo: quando não queima, tisna. Eu mesmo sofri, de radicais, a insinuação de que eu era um esquerdista infiltrado nos governos dos generais. Sei a revolta que a difamação provoca. Por isso, não posso calar na defesa de quem se sabe inocente e paga o preço de defender sua pátria agredida pelas armas.

Seus acusadores eram guerrilheiros. Seus modelos eram Cuba, China e União Soviética, torturadores, delatores e forjadores de depoimentos mentirosos, véspera da eliminação física. Sabem que o coronel legalmente é inimputável, devido à Lei da Anistia. Dizem não postular indenizações.

Que buscam, pois, senão uma vingança 36 anos decorridos? Certamente, o prazer de ter o retrato do coronel Ustra, na televisão, visto por milhões de telespectadores, acusado do “crime torpe”, o de impedir, com risco da própria vida, a instalação de um Brasil igual a Cuba?

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Comentário de Celia, deixado no Blog de Miriam em 18 de novembro de 2011

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.. Uma colega minha da FADUSP, que era da esquerda, foi a minha casa em 1974, tinha nas mãos uma caixa de boneca daquelas grandes da Estrela. Ela me olhou suplicante e pôs a caixa em minhas mãos.

Dentro havia panfletos, jornais e revistas subversivos.

Disse-me que seu marido tinha sido detido e que se esta caixa fosse achada em sua casa, a situação dele se agravaria. Pediu-me para escondê-la em minha casa. Fiquei apreensiva mas pensei em ajudá-la porém, estranhei quando me perguntou: -“Onde você vai colocar estes papéis”?

Indiquei-lhe um armário-cristaleira, que era embutido na parede da sala de jantar do apartamento de meus pais (naquela época residíamos na Avenida Paulista). Eu estranhei a pergunta, pois se eu estava aceitando aquela caixa comprometedora, por que deveria contar-lhe sobre o local do esconderijo?

Senti que era uma cilada. Faltei às aulas daquela noite e fui com minha mãe até um supermercado próximo de nossa casa (onde hoje está o Extra Brigadeiro), que ficava aberto até as 23 horas e deixamos a caixa no setor de pacotes e bolsas (que havia antigamente), pegamos a senha e voltamos para casa.

No dia seguinte, logo cedo apareceram em nosso apartamento o zelador e 3 homens, que se identificaram como encanadores. Disse-me o zelador que havia um vazamento no ponto onde estava o tal armário embutido da sala (sic!) sobre o apartamento imediatamente abaixo do nosso. Este armário tinha um fundo falso.

O zelador abriu diretamente o referido fundo falso…..mas estava vazio. Ele chegou a bater na madeira que revestia a parede e não encontrou coisa alguma. Interessante é que no local não havia canos.

Portanto, ela tinha preparado uma cilada para mim. Soube mais tarde que a sujeitinha pretendia que eu fosse presa para que depois o grupelho esquerdista “me salvasse” e o preço seria meu “refúgio” no Araguaia. Fizeram isto com muitos trouxas que cairam nas ciladas esquerdistas indo engrossar as fileiras terroristas que atuavam na região norte ou centro-oeste do país. Li há pouco tempo que pegavam as carteiras de identidade de inocentes úteis e nas operações subversivas jogavam estas carteiras no chão.

Daí avisavam estes bobos de que seriam procurados e detidos. Mas apresentavam a rota de fuga: ARAGUAIA! Muitos foram parar lá por causa da má-fé destes comunistóides e morreram por falta de ambientação à rude floresta tropical, antes mesmo de receberem um tiro das forças governamentais. Desapareceram naquelas matas e são tidos como vítimas da DITADURA (SIC!).

Na verdade são vítimas da ditadura esquerdista. Outras pessoas foram vítimas do patrulhamento ideológico. Ai daqueles que se opunham às investidas dos esquerdistas e sua retórica marxista….

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Geraldo Vandré
Geraldo Vandré

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GERALDO VANDRÉ QUEBRA O SILÊNCIO APÓS 37 ANOS E FALA DA DITADURA

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Vídeo Brinde

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2 thoughts on “Hoje Eu Confesso Que Menti

  1. Joaquim Caldas says:

    A coisa é muito pior do que estamos vendo.Enquanto nós estamos preocupados com Cuba,a Rússia garante as invasões nos estados da América do Sul e Caribe.Assim,o comunismo tem sua parte na America do norte,via OBAMA.Se o povo não buscar a liberdade de seus estados,países, dos julgos comunistas,não espera pela ONU.

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