Giba
Dafé sim, homem de respeito, firme em suas palavras, certo de seus objetivos, convicto na opinião que a honestidade ensinada no berço deve ser seguida à risca, sempre.
Seu pai ensinara que o bem mais valioso que um homem tem é seu nome, que não há nada mais valioso que ser lembrado por sua dignidade e bom caráter. Lição bem ensinada, lição bem aprendida.
Funcionário público de carreira, resolveu um dia ser vereador. Pediu afastamento de suas funções e foi à campanha e com a convicção e garra de um espartano que vai a guerra foi eleito.
Na câmara ele fez de seu mandato um mandato do povo, pelo povo. Brigou com todas as forças para defender o legítimo direito de seus eleitores, tratou o munícipe com respeito, dignidade e cumpriu o seu mandato da maneira mais correta que eu já tive notícia.
Ao final do mandato, o prefeito e candidato a reeleição disse não querer Dafé em sua chapa, seus companheiros de bancada e os líderes também não o quiseram, pois ele nunca aceitou as negociatas, nunca vendeu seu voto e nunca fez de seu mandato nada que não estivesse absolutamente correto.
E assim meu amigo Carlos Dafé está aí, funcionário público de carreira, sem mandato, mas com a certeza de que não vendeu sua alma.
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Giba é técnico em sistemas de TV digital, radioamador, idealizador e administrador dos blogs CozinhaMasculina.com.br e GibaNet.com
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De certa maneira não deveríamos enquadrar o cidadão DaFé nessa possibilidade que dá um mandato de se tornar corrupto por foça dos “conchaves”.
Absolutamente uma pessoa de atitudes e princípios nobres pode sim sobreviver a esse desvalio.
Digo isto porque meu pai foi vereador em minha cidade natal por 18 anos. Presidente da Câmara e por nenhum momento provou o fascínio do doce bonito por fora e podre por dentro. Morreu e viveu digno e, até o final de seus mandatos, fez o que DaFé teve como meta, também.
Maria Marçal – Blog Maturidade – Porto Alegre – RS
Maria, seu pai viveu em uma época onde a palavra do homem, a dignidade e a honestidade valiam muito.
Hoje a palavra não vale mais nada, a honestidade é artigo de luxo e dignidade está fora do dicionário da maioria dos políticos atuais.
No caso do Carlos Dafé, ele não conseguiu se reeleger e a bancada dele disse que ele não colaborou com o partido.
Maria, os tempos são outros.