(*) Por: Lino Tavares
Isso ficou patenteado de forma insofismável no programa “Jovens Talentos”, comandado por Raul Gil no SBT, levado ao ar dia 25/06/2011, sob a proposta de serem cantadas pelos calouros somente músicas de protesto – coisa permitida no tempo do “Regime Militar”, mas proibida na “democracia” de hoje – usadas na trilha sonora da novela “Amor e Revolução”, veiculada no mesmo canal de TV.
Com o objetivo claro de desmoralizar as Forças Armadas, que sempre representaram heróico foco de resistência contra as tentativas inglórias de transformar o Brasil numa “Cuba gigante”. um exótico corpo de balé, insinuando trajar a farda do Exército, de forma avacalhada pelo uso de tênis no lugar do coturno, rebolava como vedete em teatro de revista, no decorrer do programa, enquanto um calouro cantava a canção “Pra não dizer que não falei de flores”, de Geraldo Vandré, que traz na letra, entre outros idiotices, a frase “nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição: de morrer pela pátria e viver sem razão”.
O exótico espetáculo, além de outras desfeitas recentes que atentam contra a imagem de nossas Instituições Armadas, com a conivência explícita dos poderes constituídos, como a concessão da mais alta distinção da FEB ao ex-guerrilheiro comunista e entreguista José Genoíno, atuam a todo vapor, neste país, como se fossem glóbulos brancos destruindo os glóbulos vermelhos, enfraquecendo a saúde da nação de modo a levá-la a uma situação de “leucemia institucional aguda”, tornando-a vulnerável dianto do antigo projeto de fazer do Brasil o grande curral totalitário das velhas oligarquias de extrema esquerda.
Se nada for feito para brecar essa “Intentona do século 21”, com certeza os agentes desse “golpe mascarado de democracia” conseguirão chegar lá bem antes do que nasçam os nossos primeiros netos ou bisnetos.
(*) Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor.