Sem um livre-arbítrio coeso na disciplina, difícil o coração e o cérebro atenderem às nossas necessidades mais primordiais de elevação

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Livre-arbítrio… Será que o temos totalmente livre? Ou será que forças ocultas a nós, preenchem nossos sentidos no pensar, no falar, no agir? E diante das nossas provas e expiações ele se nos mostrará mais passivo às Leis Divinas que nos regem?

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Direto ou indiretamente ligado às nossas inquirições, as mais profundas, sabemos que seremos julgados pelo mal e bem praticados. Nossa reação ao mal, embora não pensamos ou repensamos nas circunstancias que viemos a cultuá-lo em nosso coração, é fato que agora estamos saindo das trevas temporizando as primeiras claridades de um futuro por demais incerto. Benéficas ou não, segundo o ângulo pelo qual muitos divisem as provas e expiações como sendo injustas, elas tirarão em nós o véu da ignorância que não nos deixaram ver as primícias do Reino de Deus em nós.

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Livre-arbítrio... Será que o temos totalmente livre? Ou será que forças ocultas a nós, preenchem nossos sentidos no pensar, no falar, no agir?

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Nossa mente ainda é mal direcionada por nós. Mal disciplinada, ela cria clichês mentais em que o seu tutor não avalia as suas consequências. Pensa-se apenas… articula as palavras no vai e vem de diretrizes em que o cabuloso se torna seu império de sensações. Isso para esses, no momento, basta.

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Vejamos o que Gúbio nos diz a respeito e escrito por André Luiz no seu livro “Libertação” pela mediunidade do saudoso Chico Xavier: “Quando a criatura busca manejar a própria vontade, escolhe a companhia que prefere e lança-se ao caminho que deseja”. Profunda essa citação. Como essa criatura pode diligenciar o próprio livre-arbítrio no sentido de seguir o caminho reto, se não tem para isso diretrizes salutares para sua alma se sentir aliviada pelos eflúvios do Criador? Precisará sofrer até quando para que a sua visão se purifique nos horizontes da fé raciocinada? Se o bem é de tão difícil travessia e o homem traz consigo um fardo de provação a ser melhor recepcionado, como aspirar paz mergulhado nesse pântano de incertezas?

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Coração e cérebro são usinas sublimes quando que ajustados aos complexos mecanismos da personalidade. Um e outro se completam no sentido de asserenar nossa vã filosofia de cristandade em meio aos descaminhos por nós, a ela, alimentada.

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Sem um livre-arbítrio coeso na disciplina, difícil o coração e o cérebro atenderem às nossas necessidades mais primordiais de elevação, de vivência e convivência sociais. Ser e estar bem com a vida, se mesclam no contexto de salvaguardar a alma das intempéries do caminho que colocamos no sentido de desviarmos das realidades do espírito. Estar na carne ou fora dela não nos exime de perquirir qual lado estamos. Se da Luz ou das Trevas. Uma e outra são meios em que a vontade humana se reverbera em aceitação ou revolta.

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A escolha…. Bem…. Ficará ao nosso critério não olvidando que hoje sabemos o que estamos fazendo, embora desconhecemos como será o nosso castigo nessa teia de interesses, reconhecendo, de antemão, que não existe mal que dure para sempre. Comigo, Leitor Amigo?

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